O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão da última sexta-feira (9) em alta de 0,21%, aos 136.511,88 pontos, impulsionado pela temporada de balanços e otimismo do mercado relacionado ao fim do ciclo de altas nos juros após o reajuste do Copom na quarta-feira (7).
Esta foi a quinta semana consecutiva de valorização do índice, se destacando como a sequência de altas mais longa desde outubro e novembro de 2023.
No mercado internacional, a semana inicia com as expectativas em alta por notícias sobre o acordo comercial entre China e os Estados Unidos, ocorrido no final de semana, na Suíça.
Na noite deste domingo (11), a Casa Branca publicou em sua rede social X: “EUA anunciam acordo comercial com a China em Genebra”. No entanto, o texto dizia que os detalhes do acordo seriam divulgados nesta segunda-feira (12).
Do outro lado, o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng e o representante de Comércio Internacional, Li Chenggang, também celebraram o “consenso importante” e o “progresso substancial”, durante a reunião do final de semana.
A notícia já repercutiu de forma positiva no início dos mercados em Nova York e nas praças asiáticas, com projeções de retomada do apetite por risco.
Destaque também para a divulgação de indicadores econômicos dos EUA importantes durante a semana.
No Brasil, o mercado aguarda pela divulgação da ata do Copom nesta terça-feira, com otimismo de uma sinalização do ajuste da Selic em junho.
Destaque também para indicadores como o volume de serviços e dados do comércio, que, caso venham fortes, devem reforçar as chances de um ajuste final da Selic, para 15%. Há expectativa, ainda, pelos resultados da Petrobras, após o fechamento do mercado.
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Manchetes desta manhã
- EUA e China chegam a acordo para reduzir tarifas por 90 dias (Valor)
- Com investimentos de R$ 5,6 bi, chinesa Meituan chega para disputar delivery no Brasil (Valor)
- Assembleias em 17 estados pagam a deputados mais que o teto legal (O Globo)
- Governo poupará R$ 128bi caso siga decisão do STF em emendas (Estadão)
Mercado global
As Bolsas da Europa operam em alta, repercutindo o anúncio da Casa Branca de que os EUA e a China têm um acordo sobre as tarifas comerciais.
O índice O FTSE, de Londres, no entanto, tem alta menos expressiva, devido ao impacto no setor farmacêutico após Trump dizer que assinaria uma ordem executiva para cortar os preços dos medicamentos prescritos para o nível pago por outros países de alta renda.
Na Ásia, os mercados avançam com otimismo sobre o acordo entre China e os EUA no final de semana, aguardando atualizações.
Dados econômicos da China apontaram para pressões deflacionárias contínuas no país. Os Preços ao Consumidor caíram pelo terceiro mês seguido e os Preços ao Produtor, no ritmo mais rápido em seis meses, evidenciando uma demanda doméstica contida, apesar dos esforços do governo para estimular o consumo.
Em Nova York, os índices futuros abriram em forte alta e seguem avançando em meio ao otimismo do mercado por notícias da reunião entre EUA e China, com Dow Jones Futuro: +2,41%, S&P 500 Futuro: +3,05% e Nasdaq Futuro: +3,97%.
Confira os principais índices do mercado:
• S&P 500 Futuro +3%
• STOXX 600 +1%
• FTSE 100 +0,4%
• Nikkei 225 +0,4%
• Shanghai SE Comp. +0,8%
• MSCI EM +1,8%
• Dollar Index +1%
• Yield 10 anos +6,7bps a 4,4452%
• Bitcoin estável a US$ 104320,69
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Commodities
- Petróleo: dispara 3% com reduções de tarifas entre EUA e China. O brent/julho sobe 2,91%, a US$ 65,77 e o WTI/junho avança 3,11%, a US$ 62,92.
- Minério de ferro: fechou em alta com acordo entre China e EUA. Em Singapura, sobe 3%, a US$ 99,85 a tonelada.
Cenário internacional
Nos Estados Unidos, além dos desdobramentos do acordo comercial com a China, a agenda segue esvaziada de indicadores econômicos.
Ao longo da semana, destaque para indicadores como a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA na terça-feira (13), relatório mensal da Opep+ na quarta-feira (14) e PIB da Zona do Euro na quinta-feira (15).
Na Ucrânia, Volodymyr Zelensky afirmou que está pronto para se reunir com Vladimir Putin na Turquia, quinta-feira.
Cenário nacional
No Brasil, destaque para o tradicional Boletim Focus. Nesta terça-feira (13) a agenda destaca a divulgação da ata do Copom, na quarta-feira (14) tem volume de serviços de março e, na quinta-feira (15), vendas no varejo.
Entre os compromissos do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista às 8h30 para o portal Uol e o presidente Lula visita a China.
Para hoje, estão previstos os balanços da Petrobras, Natura, Sabesp, Brava Energia, Direcional, Even, Hapvida, IRB Brasil, Itaúsa, Telefônica Vivo, Yduqs, entre outros.
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Destaques no mercado corporativo
- BTG Pactual: teve lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, alta de 17% em base anual.
- Braskem: lucrou R$ 698 milhões no primeiro trimestre, ante prejuízo um ano antes.
- Petrobras e Unigel: entraram em acordo sobre fábricas de fertilizantes.
- Orizon: concluiu a oferta pública de ações com bônus de subscrição, movimentando R$ 635,1 milhões.
- Ultrapar: anunciou a emissão de R$ 2,2 bilhões em debêntures.