As bolsas dos EUA fecharam esta segunda-feira (14) em alta, mesmo diante da escalada nas tensões comerciais com a União Europeia (UE), provocadas por declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na abertura da sessão, os índices operaram em queda, mas investidores voltaram a assumir posições de risco. Como resposta, o Nasdaq, índice de tecnologia, atingiu um novo recorde de fechamento.
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Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Eduardo Velho, economista-chefe da Equator Investimentos, explicou que o mercado trabalha com a hipótese de que, na prática, as tarifas serão mais leves do que as mencionadas anteriormente.
Desempenho dos índices
- Dow Jones sobe 0,20% (44.459,65 pontos);
- S&P 500 ganha 0,14% (6.268,56 pontos);
- Nasdaq avança 0,27% (20.640,33 pontos).
Movimentações no mercado corporativo
Com o cenário geopolítico mais tenso, ações de empresas do setor de defesa se destacaram entre os ganhos. A GE Aerospace subiu 2,71%, a Lockheed Martin avançou 1,33% e a Northrop Grumman ganhou 1,32%.
O avanço do bitcoin também impulsionou ações ligadas ao setor de criptoativos. A MicroStrategy subiu 3,78%, a Coinbase teve alta de 1,8% e a Robinhood avançou 1,65%.
A Nvidia, destaque recente por seu desempenho ligado à inteligência artificial, recuou 0,52% após sucessivas altas. A empresa atingiu valor de mercado superior a US$ 4 trilhões na semana passada, puxada pelo otimismo com chips para IA.
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As ações da Boeing subiram 1,62%, impulsionadas pela expectativa de um relatório preliminar sobre o voo 171 da Air India, que deve ser divulgado na sexta-feira (18).
A investigação, conduzida pelo Departamento de Acidentes Aeronáuticos da Índia, concentra-se nas ações dos pilotos e, até agora, não encontrou falhas técnicas no modelo 787 Dreamliner.
Temporada de balanços e inflação no radar
Os investidores também seguem atentos à nova temporada de resultados corporativos. Após forte crescimento no início de 2025, as projeções indicam desaceleração dos lucros, especialmente com os primeiros balanços sob efeito das tarifas de Trump.
Outro ponto de atenção do mercado é a inflação nos EUA, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que será divulgada amanhã (15). A expectativa é de aceleração da inflação, o que pode afetar as apostas sobre a política de juros do Federal Reserve (Fed).