As bolsas dos Estados Unidos encerraram esta sexta-feira (25) em alta, com os índices S&P 500 e Nasdaq renovando seus recordes mais uma vez. A sessão foi marcada por agenda esvaziada nos EUA, enquanto investidores monitoram as negociações comerciais com parceiros internacionais e os próximos passos do Federal Reserve (Fed).
O índice Dow Jones avançou 0,47%, aos 44.901,92 pontos. O S&P 500 subiu 0,40%, para 6.388,64 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 0,24%, encerrando em 21.108,32 pontos.
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Na semana, os ganhos acumulados foram de:
- Dow Jones: alta de 1,26%
- S&P 500: alta de 1,46%
- Nasdaq: alta de 1,02%.
Expectativa nos EUA por decisão do Fed
A próxima semana será carregada de eventos relevantes para o mercado, com destaque para a decisão dos juros do Fed, a divulgação dos dados de inflação do PCE de junho, o relatório de emprego (payroll) e o prazo para aplicação de novas tarifas comerciais pelos EUA.
Embora o mercado espere a manutenção da taxa de juros pelo Fed, há atenção especial ao posicionamento de dois dirigentes da instituição: Chris Waller e Michelle Bowman. Ambos vêm sinalizando possíveis mudanças de postura diante do cenário inflacionário.
O banco ING avalia que os investidores estão com baixa exposição a caixa e próximos de estar totalmente alocados em ativos de risco, o que pode tornar o mercado mais vulnerável a surpresas. “Embora falte um catalisador claro para correção, o prazo das tarifas pode trazer novas ameaças”, aponta relatório do banco.
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Riscos no radar
Mesmo com a percepção de que o pico das tensões comerciais sob o governo Donald Trump tenha passado, o mercado teme que os efeitos das tarifas programadas para agosto aumentem a volatilidade.
“Quanto mais nos aproximamos de 1º de agosto, mais frágil se torna o rali em Wall Street”, afirma Nigel Green, CEO do deVere Group.
No final da tarde desta sexta, também houve a confirmação de um encontro entre Trump e Ursula Von der Leyen no domingo, em meio às expectativas positivas quanto a um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia.
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Cenário corporativo
No noticiário corporativo, a Intel recuou 8,53% após anunciar a desistência da construção de fábricas na Europa e a desaceleração das obras de uma planta em Ohio.
Ainda no cenário negativo, mas em um ritmo mais modesto, a Paramount Global caiu 1,58% após a aprovação da fusão com a Skydance Media, estimada em US$ 8 bilhões.