As bolsas dos EUA fecharam esta segunda-feira (28) sem direção única, mas com ganhos suficientes para que o S&P 500 e o Nasdaq alcançassem novos recordes históricos.
O mercado reagiu ao anúncio de um acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia (UE). Além de reduzir as tarifas sobre produtos americanos de 30% para 15%, o acordo prevê concessões bilionárias para setores estratégicos americanos.
Segundo o presidente Donald Trump, a UE irá comprar US$ 750 bilhões em produtos de energia dos EUA, investir US$ 600 bilhões na economia americana e comprará “bilhões de dólares” em equipamentos militares.
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Apesar das falas, o grupo afirmou que não tem autoridade para garantir os US$ 600 bilhões, pois os recursos viriam somente de empresas privadas, sem aporte público.
Os principais índices de Nova York operaram em:
- Dow Jones cai 0,14% (44.837,56 pontos);
- S&P 500 ganha 0,02% (6.389,79 pontos);
- Nasdaq avança 0,33% (21.178,58 pontos).
Movimentações no mercado corporativo
Empresas ligadas à defesa e energia chegaram a avançar, como: Lockheed Martin (+0,05%) e Cheniere Energy (+1,38%)
No setor de tecnologia, a Tesla subiu 3,02% após firmar contrato de US$ 16,5 bilhões com a Samsung para compra de chips de inteligência artificial até 2033.
A Nike disparou 3,89%, após o JPMorgan elevar a recomendação para a ação para overweight (acima da média do mercado). Por outro lado, a Whirlpool caiu 1,83% antes da divulgação de resultados.
Fed e balanços devem ditar rumo dos EUA
O mercado acompanha a reunião do Federal Reserve (Fed), que acontecerá nesta quarta-feira (30) e deve manter os juros no intervalo de 4,25% a 4,5%. Para a consultoria Capital Economics, é neste patamar que a taxa deve ficar até o fim do ano.
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A expectativa é que a inflação volte a superar 3% com o efeito das tarifas. Segundo analistas, não há sinais de mudança no tom da política monetária.
Nos próximos dias, serão divulgados balanços de Meta, Microsoft, Apple e Amazon, além da Boeing.