A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira semana de agosto subiu 0,38%, após avançar 0,37% na semana anterior. No acumulado de 12 meses, segue em alta de 4,62%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) divulgados nesta sexta-feira (8).
Na primeira semana de agosto, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. O grupo de despesas Habitação ajudou a impulsionar a inflação, com o aumento da tarifa de eletricidade residencial.
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Confira a evolução da inflação nas últimas semanas:

Grupos que impulsionaram a inflação
Além do grupo Habitação, que passou de 0,88% na última semana de julho para 1% na primeira de agosto, os seguintes componentes também apresentaram aumento de variação:
- Despesas Diversas: de 1,10% para 1,52%
- Transportes: de -0,18% para -0,10%
- Vestuário: de -0,07% para 0,03%
- Comunicação: de -0,09% para -0,02%
- Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,69% para 0,71%
Entre os itens que impulsionaram o índice se destacam: tarifa de eletricidade residencial, que avançou 2,92% (ante 2,73% no mês anterior); jogo lotérico, com alta de 17,24% (de 13,26%); aluguel residencial, com aumento de 0,88% (de 0,74%); condomínio residencial, que subiu 1,26% (de 1,04%); e produtos de cuidados pessoais, com elevação de 4,24% (de 3,58%).
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Preços atrelados à educação desaceleram em agosto
Por outro lado, dois grupos apresentaram queda nas taxas de variação, pressionando a inflação neste período:
- Educação, Leitura e Recreação: passou de 0,66% para 0,12%
- Alimentação: caiu de -0,04% para -0,08%
Os itens que exerceram as maiores influências negativas no IPC-S foram: gasolina, com queda de 0,80% (ante -1% no fim de julho); batata-inglesa, com recuo de 21,24% (de -19,84%); seguro facultativo para veículo, com variação de -2,69% (de -2,75%); cebola, com redução de 16,49% (de -13,94%); e manga, com queda acentuada de 14,08% (de -4,85%).