O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (28) em alta de 1,32%, aos 141.049,20 pontos — segunda vez que a Bolsa terminou acima dos 141 mil pontos. O volume financeiro foi de R$ 22,6 bilhões. Apesar do desempenho, o índice não superou recorde de fechamento de 4 de julho, quando fechou aos 141.263,56 pontos.
A alta foi impulsionada pela pesquisa eleitoral da AtlasIntel, que mostrou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas intenções de voto para 2026.
Segundo o levantamento, Tarcísio aparece com 48,4% das intenções, contra 46,6% de Lula em um cenário de segundo turno. Analistas avaliam que o resultado foi interpretado pelo mercado como sinal de estabilidade em políticas econômicas mais próximas ao setor privado.
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Além do noticiário político, a expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos reforçou o otimismo. Caso a taxa americana caia já em setembro, investidores podem buscar ativos em emergentes, como o Brasil, que ainda oferecem juros elevados e desconto nas ações.
Na semana, a Bolsa sobe 2,23%. Em agosto, já avança 6%, a caminho de seu melhor desempenho mensal desde março. No ano, a valorização chega a 17,26%. Caso a alta se mantenha nesta sexta-feira (29), o índice pode registrar seu maior ganho mensal desde agosto de 2023.
Destaques do Ibovespa
Após anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que fintechs passarão a ser fiscalizadas pela Receita Federal como instituições financeiras, o setor subiu: Santander (+1,51%), Bradesco (+2,35%) e Itaú (+2,08%). O BTG Pactual avançou 1,07%. A Petrobras teve ganhos moderados (ON +1,21%, PN +0,88%) e Vale ficou praticamente estável (+0,04%).
Entre as maiores altas do dia ficaram Magazine Luiza (+9,19%), Ultrapar (+8,08%) e Vamos (+7,92%). Por outro lado, Pão de Açúcar (-1,39%), Telefônica Brasil (-0,44%) e Suzano (-0,28%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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