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Estudo da CVM revela desconfiança sobre ética do mercado financeiro

Redação Por Redação
15/set/2025
Em CVM, Finanças Pessoais, Notícias
Mulher analisando mercado de investimentos - Créditos: depositphotos.com / iwatchwater

Mulher analisando mercado de investimentos - Créditos: depositphotos.com / iwatchwater

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A confiança do brasileiro no mercado financeiro está abalada. Uma pesquisa feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgada nesta segunda-feira (15), mostra que a percepção de integridade do setor ficou em apenas 2,57 pontos em uma escala de 1 a 5 — o que coloca o mercado entre “pouco íntegro” e “razoavelmente íntegro”.

Na mira dos investidores, os assessores de investimento foram os mais criticados. Para o público, eles ainda operam em meio a conflitos de interesse, alimentados pela falta de clareza na forma de remuneração. Influenciadores têm apontado o modelo de comissionamento fixo como solução para isso, mas a promessa de uma fórmula milagrosa pode ser uma armadilha para investidores, aumentando seus custos.

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Trecho do estudo divulgado pela CVM, sobre percepção de ética no mercado financeiro.

O fantasma do rebate

Parte da desconfiança dos investidores vem por causa dos chamados rebates — as comissões embutidas nas taxas de administração de fundos que voltam para quem distribuiu o produto. O problema maior aí está na transparência e na educação do investidor. Até recentemente, ele sequer sabia que estava pagando essa conta.

Um levantamento do site Neofeed mostrou que, em média, a cada 1% cobrado de taxa de administração de um fundo, 0,4 ponto percentual acaba como rebate para assessores. Ou seja: quase metade do custo não remunera o gestor, mas sim o distribuidor do produto no mercado financeiro.

Com a Resolução 179 da CVM, em vigor desde novembro de 2024, as instituições passaram a ser obrigadas a detalhar quanto recebem de rebate e entregar relatórios periódicos aos clientes.

A “moda” do fee fixo no mercado financeiro

Com a aparente pressão por transparência, muitas corretoras e escritórios passaram a oferecer o fee fixo — uma taxa anual sobre o patrimônio — como alternativa “mais ética”. A XP, por exemplo, já vinha testando o modelo desde 2020, mas ganhou força no discurso comercial após a nova regra.

Só que o fee fixo, vendido como antídoto ao rebate, pode ser uma armadilha.

“Forçar o uso do modelo de custo fixo para clientes conservadores muitas vezes está mais relacionado à necessidade das corretoras em gerar receita do que ao benefício do cliente”, alerta Lucas Rocco, CEO da Wiser Investimentos | BTG Pactual.

Ele explica: “Não existe fórmula mágica. Cada cliente é único. É necessário analisar caso a caso, pois não existe um modelo ideal para todos”. A Wiser, inclusive, possui o modelo de remuneração por fee fixo, mas diz que só oferece a mudança de modelo para quem terá real ganho com ele.

Quando o barato sai caro

Na prática, o investidor alarmado com o rebate pode migrar para o fee fixo acreditando estar mais protegido. Mas se tiver carteira pequena, perfil conservador ou produtos de baixo custo, pode acabar pagando muito mais pelo mesmo serviço.

O inverso também acontece: em carteiras recheadas de fundos caros, o fee fixo pode até reduzir os custos totais. Tudo depende da composição do portfólio e da entrega real do assessor.

Estudos acadêmicos, como os da FGV Direito SP, já apontavam que o conflito de interesse não desaparece com a mudança de modelo. Sem ética e dever fiduciário claro, o problema apenas troca de forma.

O pesquisador Daniel Favoretto Rocha, da FGV Direito SP, aponta que a falta de clareza nos contratos de remuneração ainda é um dos principais entraves à confiança do mercado. Para ele, essa opacidade “dificulta ao investidor aferir a qualidade e fiscalizar os serviços que lhe são prestados”. Em outras palavras, sem transparência, o cliente não consegue avaliar se o que está pagando — seja em rebate, taxa fixa ou comissão — corresponde de fato ao valor do serviço recebido.

O que realmente importa no mercado financeiro

Para a CVM, o recado é claro: o problema não é a tabela de cobrança, mas a conduta profissional. A pesquisa mostra que confiança vem com transparência, integridade e foco no interesse do cliente.

“Ter confiança no profissional é mais importante do que o modelo de remuneração escolhido”, resume Rocco.

No fim das contas, amputar o modelo comissionado não resolve a dor de cabeça do investidor. O que cura é simples: ética, clareza e responsabilidade.

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