As bolsas dos EUA fecharam esta segunda-feira (22) em alta, com recordes nos principais índices: Dow Jones, Nasdaq e S&P 500. O movimento ocorreu após um início de pregão negativo, em meio às preocupações com a possibilidade de paralisação do governo dos Estados Unidos.
O risco de “shutdown” — paralisação do governo por falta de aprovação orçamentária — existe porque, na sexta-feira (19), senadores rejeitaram propostas de financiamento apresentadas tanto por republicanos quanto por democratas, aumentando a incerteza para o início do próximo mês.
As declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) também foram monitoradas pelos investidores. Alberto Musalem (St. Louis), Raphael Bostic (Atlanta) e Beth Hammack (Cleveland) adotaram um tom cauteloso sobre os próximos passos da política monetária.
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Já Stephen Miran, único dissidente da última reunião do Fed e indicado por Donald Trump, criticou a autoridade monetária por manter a taxa de juros cerca de dois pontos percentuais acima do que considera necessário.
Analistas da Stifel Economics destacaram a divisão dentro do Fed entre os que enxergam sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho e os que seguem preocupados com a inflação.
Confira o desempenho dos índices:
- Dow Jones sobe 0,14% (46.381,54 pontos);
- S&P 500 ganha 0,44% (6.693,76 pontos);
- Nasdaq avança 0,70% (22.788,98 pontos).
Movimentação do mercado corporativo
Entre as ações em destaque, a Fox avançou 2,7% após Donald Trump declarar que a família Murdoch estaria envolvida em negociações para assumir as operações do TikTok nos EUA.
A Oracle, também envolvida nas negociações para a rede social, subiu 6,31%, após a Casa Branca confirmar que a empresa fará parte da joint venture que administrará o aplicativo, além do anúncio de novos co-CEOs.
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A Nvidia registrou alta de 3,93%, após anunciar planos de investir até US$ 100 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT.
A Metsera disparou 60,8% com o anúncio de aquisição pela Pfizer. Já a Kenvue recuou 7,5%, em meio a preocupações de que o governo norte-americano possa associar o uso do Tylenol, produzido pela empresa, a casos de autismo em crianças.
