A Bolsa de Valores brasileira iniciou a semana em alta, reagindo após as quedas da semana anterior. O Ibovespa avançou 0,8%, alcançando os 141 mil pontos. O dólar também recuou, sendo negociado a R$ 5,46, após ter chegado a R$ 5,50 na sexta-feira anterior.
O movimento refletiu um ambiente internacional mais calmo, com sinais de trégua nas relações entre Estados Unidos e China e notícias de paz no Oriente Médio.
A análise completa sobre o desempenho da Bolsa, o cenário macroeconômico e muito mais já está disponível no episódio desta terça-feira (14) do podcast “Café do Mercado”, nas principais plataformas de podcasts, e apresentado por Lucas Rocco, CEO da Wiser | BTG Pactual.
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Tensões comerciais voltam ao radar da Bolsa
Segundo Rocco, o mercado internacional voltou a ficar mais cauteloso nesta terça-feira (14) após novas declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Besson.
Ele havia afirmado ontem que as conversas com autoridades chinesas estavam evoluindo, mas mudou o tom e acusou Pequim de tentar “exportar sua recessão” ao impor novas barreiras comerciais.
A resposta chinesa incluiu medidas envolvendo subsidiárias sul-coreanas ligadas aos EUA, especialmente no setor de construção naval. A reação aumentou o temor de uma nova rodada de restrições comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Balanços dos grandes bancos dos EUA
Nos Estados Unidos, a temporada de resultados corporativos começou com balanços de grandes instituições financeiras como Goldman Sachs, JP Morgan e Citi, divulgados antes da abertura dos mercados. A expectativa em torno desses números adiciona volatilidade ao pregão global.
O petróleo, que tentava se recuperar, voltou a cair e era cotado a US$ 58,30 por barril, enquanto o ouro subia 0,3%, refletindo a busca dos investidores por proteção.
Impasse fiscal segue no foco no Brasil
No cenário doméstico, o Ministério da Fazenda tenta resolver o impasse sobre os R$ 35 bilhões em receitas bloqueadas pelo Congresso na semana passada.
Entre as alternativas estão o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) — medida que enfrenta resistência política — e o corte de emendas parlamentares, o que pode gerar atritos com o Legislativo.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, permanece sob pressão para apresentar uma solução que equilibre as contas públicas sem comprometer a relação com o Congresso.









