Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou a comercialização e o uso de produtos da empresa OZT Comércio Atacadista, conhecidos por possuírem adição de ozônio. Essa decisão se baseia na ausência de avaliações de segurança para o uso desse gás em suplementos e energéticos, gerando incertezas sobre seus possíveis efeitos no consumo humano.
O que a Anvisa esclarece sobre suplementos alimentares
Segundo a Agência Brasil, a Anvisa informa que as autorizações para suplementos alimentares estão vinculadas à função metabólica dos nutrientes ou substâncias no organismo, desde que sejam consumidos como parte de uma dieta equilibrada.
Pontos principais
- Suplementos não substituem alimentos; complementam a dieta.
- A aprovação considera os efeitos metabólicos comprovados dos nutrientes.
- O consumo deve ocorrer dentro de uma alimentação balanceada para garantir segurança e eficácia.
“Nenhuma das alegações aprovadas para alimentos está associada com finalidades medicamentosas ou terapêuticas, que são exclusivas de medicamentos e devem ser comprovadas cientificamente”, explica a agência, em nota.

Quais os perigos das alegações de saúde não comprovadas em produtos com ozônio
Produtos com adição de ozônio frequentemente alegavam benefícios terapêuticos, como melhora no funcionamento de sistemas digestivo e cardiovascular, sem comprovação científica consistente. Esse tipo de alegação pode enganar o consumidor e induzir decisões erradas.
Antes de adquirir um suplemento ou energético, é fundamental observar as informações do rótulo. Para ajudar a identificar produtos potencialmente enganosos, confira fatores importantes:
- Promessas milagrosas de saúde sem respaldo científico;
- Declarações de benefícios terapêuticos em alimentos ou suplementos;
- Ausência de registro ou aprovação pelos órgãos regulatórios;
- Substituição de tratamentos médicos convencionais por alternativas não testadas.
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Como a Anvisa define suplementos alimentares no Brasil
Suplementos alimentares são definidos como nutrientes e substâncias destinados a complementar a dieta, devendo ser seguros no contexto de uma ingestão controlada. Além disso, devem possuir comprovação de eficácia para os fins declarados.
Esses produtos são regulados de maneira rígida para não serem confundidos com medicamentos, e alegações sem base comprovada podem resultar em interdição e retirada do mercado.

Anvisa reforça a proteção do consumidor em relação a suplementos com ozônio
A atuação proativa da Anvisa visa proteger o consumidor contra fraudes e garantir que apenas produtos seguros cheguem ao mercado. A recente apreensão dos produtos da OZT Comércio Atacadista é um exemplo dessa proteção.
Com isso, a agência reitera seu compromisso com a saúde pública, intervindo quando necessário para assegurar que suplementos e energéticos atendam a critérios rigorosos de segurança e eficácia.









