A fabricante de alimentos M. Dias Branco (MDIA3) registrou lucro líquido de R$ 216,1 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 73,3% em relação ao mesmo período em 2024, quando havia reportado lucro de R$ 124,7 milhões, segundo balanço divulgado na última sexta-feira (7).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 318,1 milhões, avanço de 39% na comparação anual. A margem Ebitda, que mede a eficiência operacional, subiu para 11,4%, frente a 9,5% no terceiro trimestre de 2024.
A alavancagem financeira, que representa a relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou negativa em 0,6 vez — indicando que a companhia encerrou o período com mais recursos em caixa do que dívidas financeiras.
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A receita líquida totalizou R$ 2,784 bilhões, avanço de 15,8% sobre o mesmo trimestre de 2024. O desempenho foi impulsionado pelo crescimento no volume de vendas e no preço médio dos produtos.
Os principais segmentos da empresa — biscoitos, massas e margarinas — tiveram receita líquida de R$ 2,16 bilhões, alta de 16,2%. No segmento de moagem e refino de óleos, a receita subiu 15,3%, para R$ 483,4 milhões, enquanto o de adjacências (como bolos, snacks, torradas, molhos e temperos) avançou 12,9%, para R$ 140,8 milhões.
Volume e preços
O volume comercializado cresceu 15,2%, passando de 419,3 mil toneladas no terceiro trimestre de 2024 para 482,9 mil toneladas em 2025.
O preço médio por quilo subiu 0,7% em relação ao ano anterior, de R$ 5,7 para R$ 5,8. Na comparação com o trimestre anterior, houve queda de 3,2%, reflexo da redução do preço do trigo em dólares e da valorização do real, além de ações para recuperar participação de mercado.
Investimentos da M. Dias Branco
A M. Dias Branco investiu R$ 62,7 milhões no trimestre, queda de 25,9% em relação ao mesmo período de 2024. Desse total, 75% foram destinados à manutenção e 25% à expansão.
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O desempenho positivo reforça o ganho de eficiência operacional e pode indicar maior geração de caixa nos próximos trimestres. Para investidores, o resultado sugere melhoria nas margens e redução do endividamento, fatores que tendem a fortalecer a estrutura financeira da companhia.









