A Bloomberg e o Financial Times, dois dos maiores centros de informações sobre o mercado global, mostraram que o mercado financeiro começou a se voltar para o ex-presidente Lula nas eleições de 2022.
Ambos os veículos fizeram matérias sinalizando o apoio do mercado ao ex-presidente Lula, com matérias intituladas “Principais fundos do Brasil veem os ‘traders’ abraçando a volta de Lula” e “”Lula deixa pistas sobre planos econômicos para o Brasil se reeleito”.
Na matéria do Financial Times, foi entrevistado um banqueiro anônimo que disse: “O mercado hoje tem mais esperança de que Lula possa ser um bom presidente para a economia, mais responsável e capaz de implementar uma boa agenda do que Jair Bolsonaro”.
Luis Stuhlberger, da Verde Asset Management, destacou: “Lula praticamente já venceu, e não acho que veremos um Lula vingativo”, mostrando o apoio do mercado financeiro ao ex-presidente.
O mercado estrangeiro também aponta preferência por Lula. Rogério Xavier, da SPX Capital, comentou: “Não atirem no mensageiro: pessoas no exterior gostam de Lula. É um fato. Investidores estrangeiros veem chance de o Brasil melhorar com Lula”.
Um dos pontos que evidenciaria o apoio do mercado à candidatura e reeleição de Lula é a entrada de capital externo no início deste ano, com ele à frente das pesquisas, a segunda maior desde 2008.
Sobre a política internacional e econômica do Brasil, Lula comentou à rede de rádio RDR, do Paraná, que: “Hoje exportamos para a China três ou quatro vezes mais do que exportamos para os Estados Unidos. Mas a elite brasileira fica lambendo bota, esperando que os Estados Unidos façam alguma coisa por nós. Não vão fazer, porque não querem concorrência na América do Sul.”
Lula também mencionou uma mudança na política de preços do petróleo da Petrobras. A Bloomberg destacou que “Lula diz que não manterá ‘preço dolarizado’ na Petrobras”, prometendo alterar a política de paridade com os preços do mercado internacional.
Imagem: Lula/Divulgação