A Meta, antigo Facebook, pode enfrentar uma perda de aproximadamente US$ 200 bilhões. Pela primeira vez desde que a empresa começou a divulgar dados como uma companhia de capital aberto, os usuários ativos do aplicativo Facebook diminuíram em uma base sequencial, no quarto semestre.
Um dos fatores para essa perda de capital é o aumento da concorrência de plataformas de vídeo, como o TikTok, fazendo com que a empresa alertasse ao público que a receita no primeiro trimestre do ano ficaria US$ 2 bilhões abaixo do esperado por Wall Street.
O cenário macroeconômico também prejudicou a empresa, como a inflação americana e interrupções na cadeia de suprimentos.
As ações da meta caíram mais de 20% no fechamento da bolsa no dia 2 de fevereiro, e continuaram caindo na abertura. No Brasil, as BDRs do Facebooks (FBOK34), que estavam em R$ 60,73, caíram para R$ 46,81.
A receita da Meta foi 97% composta por publicidade no quarto trimestre de 2021 e isso não mudará da noite para o dia.
A Meta investirá dezenas de bilhões nos próximos anos em sua próxima fase na construção do metaverso, mas pouco disso será de ajuda a curto prazo. No mês passado, o chefe do Instagram, Adam Mosseri, declarou que as intenções do aplicativo são concentrar nos Reels, visando atingir cada vez mais jovens adultos.
Doug Anmuth analista do JP Morgan, prevê que a receita não referente à publicidade provavelmente permanecerá com um percentual na casa dos dígitos únicos da receita total nos próximos anos, segundo reportagem do Valor Econômico.
Para os investidores que acreditam na empresa a longo prazo, entretanto, essa pode ser uma oportunidade para realizar aplicações na Meta e conseguir capitalizar em alguns anos.
Foto: Reprodução/Facebook