Bolsa opera em alta com destaque para as ações das commodities, principalmente o setor de mineração e siderurgia, com a valorização do minério de ferro em Dalian, e seguem digerindo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Hoje, mais cedo, foi divulgado a ata do seguindo o tom duro do comunicado da semana passada e que a desancoragem das expectativas de inflação é importante para as próximas decisões da autoridade. Os investidores seguem à espera da apresentação do arcabouço fiscal, em que o governo deve divulgar ainda esta semana com o cancelamento da viagem do presidente Lula à China.
- Sabia que o Monitor do Mercado manda notícias e recomendações de investimento primeiro para alguns grupos de WhatsApp? É o serviço chamado Real Time. E você pode fazer parte desse time, que fica à frente do mercado financeiro. Clique aqui e garanta seu acesso.
O dólar acelerou o ritmo de queda. A melhora do ambiente doméstico, a espera pelo novo arcabouço fiscal e a aparente solução dos problemas que envolvem os bancos nos Estados Unidos ajudam o real. Para o analista da Ouro Preto Investimento Bruno Komura, o mercado gostou que o presidente da Câmara, Arthur Lira, garantiu que a independência do Banco Central (BC) não será questionada na Câmara, assim como a privatização da Eletrobras não corre o risco de ser revertida.
As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em alta, após ata do Copom considerada dura.
Os membros do BC afirmam que o comitê não hesitará em retomar o ciclo de ajuste e defenderam a divulgação do arcabouço fiscal.
A ata do Copom foi mais dura que o comunicado. Cenário de queda de juros próximo ficou menos provável, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter. “Enquanto as expectativas de inflação estiverem contaminadas, com destaque para o risco de expansão parafiscal, leia-se subsídios do BNDES, o custo para a Selic é maior, completou.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: unsplash.com
Copyright 2023 – Grupo CMA