O dólar sobe. Por mais que a segunda seja marcada por uma agenda esvaziada de indicadores, a semana promete, com reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, a situação dos bancos na Europa e, especialmente, nos Estados Unidos, é observada de perto. Já no cenário doméstico, o mercado aguarda o avanço do novo arcabouço fiscal.
De acordo com o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “a semana com decisões de juros do Copom e Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) começa com a ação coordenada de bancos centrais para evitar a contaminação sistêmica”.
Vieira faz críticas à ajuda aos bancos, mas pondera: “A inevitabilidade do socorro a tais instituições por parte das autoridades monetárias cria um conforto em parte do sistema e pretende evitar que o conjunto econômico se torne inviável”, comparando a situação com a crise de 2008.
O economista ainda fala sobre a queda de braço entre a alas política e econômica do Governo, o que faz com que nenhum anúncio tenha sido feito e gera dúvidas no mercado.
Por volta das 9h38 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,17%, cotado a R$ 5,2790 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022 recuava 0,03%, cotado a R$ 5.293,00.
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Paulo Holland / Agência CMA
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