O dólar opera em queda. Após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de fevereiro, que subiu 0,4% ante projeções de 0,5%, a moeda estadunidense chegou a ganhar força, mas rapidamente retomou sua trajetória baixista.
Para o sócio fundador da Pronto! Invest Vanei Nagem, “o CPI veio praticamente igual ao esperado. A quebra do Signature e Silicon Valley Bank aconteceu muito provavelmente devido ao aumento dos juros nos Estados Unidos, que gerou uma fuga de capital”. No Brasil, observa Nagem, o Banco Central (BC) faz um trabalho que não deixa que as instituições bancárias quebrem, como ocorreu nos Estados Unidos.
Nagem acredita que o dólar tende a ceder nos próximos dias, a começar por hoje. O executivo entende que, dado o cenário atual, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vai rever o aumento dos juros, na próxima semana para a faixa entre a estabilidade e 0,25 ponto percentual (pp).
Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,77%, cotado a R$ 5,2280 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022 recuava 0,41%, cotado a R$ 5.245,50.
Paulo Holland / Agência CMA
Copyright 2023 – Grupo CMA
Imagem: Piqsels