O dólar fechou em queda, quase estável. A moeda reflete a espera pela divulgação do payroll (folha de pagamento), amanhã, nos Estados Unidos, enquanto, em segundo plano, a reunião entre os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, que irão abordar o novo arcabouço fiscal, também é monitorada.
Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o mercado está em compasso de espera. O (presidente do Fed, Jerome) Powell deixou as portas abertas para um aumento de 0,5 ponto percentual (pp), condicionado aos indicadores econômicos. Os dados de amanhã serão determinantes para a reunião do Fed deste mês”.
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Para o economista da BlueLine Flávio Serrano prevê que a taxa terminal de juros nos Estados Unidos fique no intervalo entre 5,75% e 6%, e que o aumento na próxima reunião do órgão será 0,5pp, e classifica o payroll como um dado-chave.
Já no cenário doméstico, Serrano visualiza um alinhamento do real com seus pares emergentes, já que a moeda estava defasada: “Existe grande expectativa do arcabouço fiscal ainda em março e o real melhorou neste contexto”, pontua.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “lá fora, ações recuam, com os investidores cautelosos quanto aos próximos passos da política monetária. Ontem, o presidente do Fed Jerome Powell comentou que não foi tomada nenhuma decisão quanto ao ritmo de ajuste dos juros e que aceleração da alta é uma opção. Por aqui, Fernando Haddad e Simone Tebet se reúnem para discutir a proposta do novo arcabouço fiscal”.
Por volta das 17h00 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,01%, cotado a R$ 5,1400 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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