A parte final de julho promete trazer mudanças significativas no padrão climático do Centro-Sul do Brasil. De acordo com as análises realizadas pela MetSul Meteorologia, a segunda metade do mês será caracterizada por um tempo mais seco e temperaturas mais elevadas, contrastando fortemente com a primeira metade.
Durante as primeiras duas semanas de julho, os estados do Sul enfrentaram temperaturas baixíssimas e uma quantidade de chuvas acima da média. Agora, a oscilação de Madden-Julian (OMJ) desempenha um papel crucial na redução das precipitações durante este período.
Como a OMJ influencia o clima no Brasil?
A OMJ é uma oscilação climática que circunda os trópicos e afeta a instabilidade atmosférica. A cada 30 a 60 dias, essa oscilação alterna suas fases, exercendo um impacto significativo na quantidade de chuva em várias regiões. Nas próximas duas semanas, sua fase seca promete predominar, especialmente no Brasil Central, onde as chuvas já são escassas nesta época do ano devido ao inverno.
Quais são as previsões de temperatura para a região?
A ausência de sistemas frontais intensos e a escassez de frentes frias resultarão em um aumento nas temperaturas. Está prevista uma clima mais quente do que o habitual, com termômetros marcando temperaturas acima da média na maior parte do Centro-Sul brasileiro. Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e até partes de São Paulo e Mato Grosso do Sul sentirão esse aumento térmico.
O que esperar das temperatura noturnas e do calor diurno?
Apesar do aumento geral nas médias, as noites ainda podem ser frias, característica típica do inverno. No entanto, durante o dia, várias cidades registrarão máximas consideravelmente altas. Em Curitiba, por exemplo, espera-se que as tardes atinjam entre 22ºC e 25ºC. São Paulo e Rio de Janeiro também terão dias com temperaturas agradáveis, alcançando máximas semelhantes.
Impactos potenciais desse clima seco e quente
- Agricultura: O período seco pode afetar a agricultura, especialmente as culturas sensíveis à falta de chuva.
- Recursos hídricos: A escassez de chuvas pode reduzir os níveis de reservatórios e rios, impactando o abastecimento de água.
- Queimadas: Com o clima seco e quente, especialmente em estados como Mato Grosso, há um risco elevado de queimadas, o que pode provocar danos ambientais significativos.
As próximas semanas serão cruciais para observar como estas previsões se concretizam e quais serão os impactos efetivos dessas mudanças climáticas. Acompanhe as atualizações e alertas para estar sempre informado e preparado para as variações climáticas.