A empresa PetraGold é alvo de investigação policial por suspeita de estelionato e organização criminosa, segundo o site G1. O valor que a instituição está retendo dos seus clientes pode ultrapassar os R$ 3,5 milhões.
Em agosto do ano passado, a empresa continuou a emitir debêntures mesmo após um comunicado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspender (“stop order”) a operação, por ter encontrando indícios de operação fraudulenta na empresa.
A PetraGold ao ser confrontada, pelo site de notícias MyNews, afirmou continar a vender suas debêntures e sua assessoria admitiu conhecer a proibição, mas justificou em tratar-se de outro tipo de operação.
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Apesar da polêmica ser de 2021, na primeira semana deste ano, a pesquisa pela empresa disparou no Google Trends.
A Delegacia de Defraudações do Rio, onde o caso é investigado, já acumula de 20 ocorrências contra PetraGold.
Ao Monitor do Mercado, Eduardo Wanderley, CEO da empresa, afirmou que a falta de respostas aos clientes é eventual e resultado da diminuição no quadro de funcionários da PetraGold. Em novembro clientes receberam uma proposta de acordo, amplamente aceita, segundo Wanderley.
“Com relação à acusação de estelionato e organização criminosa, ressaltamos que nossa empresa está no mercado desde 2016 e sempre honrou seus compromissos. Temos áreas de atuação claras, como meios de pagamento (Goldpay), seguros, consórcios, câmbio e atuamos no passado (e deixamos justamente por conta da crise) no mercado de contas digitais, o que faz parte do plano voltar a ele. Não cometemos nenhum crime, somos uma empresa que enfrenta dificuldades financeiras e estamos trabalhando para superá-las e honrar a confiança que nossos investidores tiveram no passado” afimou o CEO da PetraGold, ao Monitor do Mercado.
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