Após inúmeros problemas com o Google Bard e outras tentativas de incorporar o recurso de Inteligência Artificial aos seus produtos, como noticiado pelo Monitor do Mercado, o Google apresentou, nesta quarta-feira (6), o software ‘Gemini’, uma IA chamada multimodal.
O que é o Gemini?
A Google parece, agora, ter deixado de lado a pressa para entrar no mercado de IA e ter acertado dessa vez, já que a nova tecnologia da empresa é capaz de organizar e combinar vários tipos de informação (como textos, imagens, áudios, vídeos e linguagens de programação), juntando todas as IAs existentes no mercado em uma só.
O Gemini já foi disponibilizado para testes no Bard, chatbot da empresa. Mas ainda se mantém em inglês.
No site da nova inteligência artificial, em tradução livre, é dito que o Gemini “é o primeiro modelo a superar especialistas humanos em MMLU (Compreensão de Linguagem Multitarefa Massiva), um dos métodos mais populares para testar o conhecimento e as habilidades de resolução de problemas de modelos de IA”.
Promessa é alta
De acordo com a big tech, em uma apresentação para representantes de veículos de diversos países, o Gemini consegue superar outros softawares de IA já existentes no mercado. “A nova era dos modelos de IA representa um dos maiores esforços científicos e de engenharia que empreendemos como empresa. Estou genuinamente animado com o que está por vir e com as oportunidades que Gemini abrirá para pessoas em todos os lugares”, disse o CEO do Google/Alphabet, Sundar Pichai.
Entenda o caso da Google com a inteligência artificial
A Google, que sempre esteve numa espécie de ‘pódio’ da internet, comprando o YouTube em 2006 e presente com seus serviços na nos celulares Android, se vê ameaçada pela ascensão da inteligência artificial, que muda a lógica do buscador que domina a internet há 26 anos.
A pressa para entregar um concorrente do ChatGPT trouxe uma IA com atrasos recorrentes de acessibilidade aos países onde a tecnologia foi disponibilizada, de acordo com notícia do Monitor, em julho.
Vale lembrar que, conforme já noticiado pelo Monitor, em maio deste ano, Bill Gates, co-fundador da Microsoft, mencionou que a evolução da IA poderia significar o fim das ferramentas de pesquisa. “Você nunca mais vai acessar um site de busca”, disse.
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