A Kinea Investimentos anunciou nesta semana a 11ª emissão de cotas do fundo Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), com um volume inicial de R$ 1,99 bilhão, que pode chegar a R$ 2,5 bilhões, a depender da demanda, graças ao lote adicional de 25%. O fundo é dedicado à aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) indexados ao CDI e de baixo risco de crédito.
Por se tratar de uma oferta com volume inicial alto, o KNCR11 está prestes a se tornar o maior fundo listado na Bolsa de valores brasileira, a B3, ultrapassando o KNIP11 — também da Kinea Investimentos — em patrimônio líquido.
Atualmente, o KNIP11 possui R$ 7,6 bilhões em patrimônio, enquanto o KNCR11 possui cerca de R$ 7,1 bilhões captados nos seus 12 anos de história.
Detalhes da oferta da Kinea
O preço de subscrição do KNCR11 foi fixado em R$ 103,52, com os custos da oferta já inclusos e a aplicação mínima é de 10 cotas (R$ 1.035,20). No mercado secundário, as cotas estão sendo negociadas a aproximadamente R$ 104,20, o que torna a oferta mais atraente do que a compra no mercado secundário.
Desde o seu lançamento, o fundo supera o desempenho do seu benchmark, o CDI, em todas as bases comparativas.

O objetivo do fundo é investir no segmento logístico, de shopping centers, de escritórios e residencial. O início do período de exercício e negociação do Direito de Preferência das cotas começaram nesta sexta-feira (18). O fim do período de exercício se encerra em 28 de outubro e de negociação em 30 de outubro.
A 1ª série será liquidada no dia 3 de dezembro, enquanto o período de liquidação da 2ª série vai de 4 de dezembro até 4 de abril de 2025.
KNCR11 se beneficia de alta da Selic
Com a expectativa de que a Selic permaneça em um patamar elevado e sem previsão de cortes até meados de 2025, a expectativa de retorno do KNCR11 também aumenta.
Com a manutenção desse nível elevado nos juros, o dividend yield (retorno de dividendos) do fundo está estimado entre 12% e 12,5%, distribuindo quase R$ 1,00 por cota.