O mercado financeiro elevou a expectativa para inflação ao final de 2023, de 4,53% foi para 4,54% (aumento de 0,1 ponto percentual), informa a pesquisa Focus, feita pelo Banco Central, com diversas instituições financeiras. A meta para inflação no período é de 3,25%.
Para 2024, as previsões do IPCA (medida oficial da inflação) também aumentaram, para 3,92%.
O ligueiro aumento da inflação, entretanto, não será o bastante para obrigar novos aumentos de juros, na visão do mercado.
A pesquisa manteve a previsão para taxa básica de juros (Selic), permanecendo em 11,75% ao final de 2023. Atualmente, ela está em 12,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 0,50 ponto porcentual (p.p.) até o final do ano.
Para 2024 a Selic também não teve alterações, mantendo-se em 9,25%.
Enquanto isso, a previsão de inflação nos preços administrados – controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 9,16% para 9,11%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) passou de -3,54% para -3,46%.
Já a projeção para o dólar reverteu a tendência de algumas semanas atrás, quando as estimativas projetavam que, em 2023, o câmbio ficaria em R$ 5,00 e em 2024 em R$ 5,05, agora, é de baixa, sendo de R$ 4,99 para 2023 (0,1 p.p. a menos comparado ao último relatório) e R$ 5,03 em 2024 (queda de 0,2 p.p.).
As previsões para o PIB no fim deste ano e para 2024 permaneceram estáveis, sendo de 2,84% e 1,50%, respectivamente.
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