A Black Friday é um período conhecido por oferecer grandes descontos, atraindo muitos consumidores em busca de promoções. Contudo, esta também é uma época propícia para golpes, devido ao aumento do número de usuários realizando compras online. Entre os principais riscos estão os sites falsos, promoções ilusórias e esquemas de phishing, fenômenos que deram origem ao termo “Black Fraude”. Em 2023, por exemplo, houve dezenas de milhares de tentativas de fraude durante este evento.
Além dos criminosos virtuais, algumas práticas desonestas também são adotadas por lojas físicas e e-commerces, como o “Metade do Dobro”. Este golpe consiste em aumentar previamente os preços dos produtos para oferecer “descontos” durante a Black Friday. Diante desse cenário, é essencial conhecer as ameaças mais comuns para se proteger das fraudes durante este período de compras.
Quais são os golpes mais comuns durante a Black Friday?
Durante a Black Friday, os consumidores devem estar atentos a uma série de golpes recorrentes. A seguir, são descritos alguns dos métodos mais comuns usados por golpistas para ludibriar compradores nesta época do ano.
Sites Falsos de Promoções
Um dos golpes mais disseminados durante a Black Friday é a criação de sites falsos que imitam plataformas de e-commerce conhecidas. Os criminosos criam cópias bastante convincentes de lojas populares, como Amazon e Mercado Livre, oferecendo produtos com preços exageradamente baixos para atrair vítimas. O objetivo principal é roubar dados pessoais e bancários dos consumidores.
Para evitar cair nesse tipo de fraude, é importante analisar cuidadosamente o endereço URL do site, conferir se os preços estão dentro da média do mercado e usar ferramentas de segurança para verificar a confiabilidade dos e-commerces antes de realizar uma compra.
Ofertas Ilusórias e sua Periculosidade
Outro golpe frequente envolve ofertas que parecem “boas demais para serem verdade”. Normalmente, produtos muito procurados são oferecidos a preços irrealisticamente baixos, capturando a atenção de consumidores desatentos. Esses anúncios geralmente são promovidos em redes sociais e contêm mensagens de urgência para pressionar compras rápidas.
Desconfiar de ofertas que destoam significativamente da média de mercado é fundamental. Pesquisar o histórico de preços dos produtos e comparar valores em diferentes lojas são medidas efetivas para se resguardar.
Abordagens de Phishing via E-mail e SMS
Campanhas de phishing que utilizam e-mails e SMS para enganar consumidores intensificam-se na Black Friday devido à predisposição das pessoas para conferir ofertas. Os golpistas enviam mensagens que simulam promoções de lojas conhecidas ou instituições financeiras, levando o usuário a clicar em links maliciosos.
Para se proteger, é importante verificar cuidadosamente a ortografia dos e-mails, confirmar a autenticidade do remetente e do domínio, e evitar clicar em links suspeitos sem antes conferir a origem.
Prática do “Metade do Dobro”
Conhecido como “Metade do Dobro”, este golpe é praticado por alguns varejistas que aumentam os preços pouco antes da Black Friday para, então, aplicar supostos descontos que nada mais são do que o retorno ao preço original. Esse artifício engana consumidores que acreditam estar obtendo uma barganha.
O uso de extensões de navegador que monitoram o histórico de preços pode ajudar a identificar essa prática. Comparar preços em diferentes lojas também oferece uma perspectiva mais realista de quais ofertas são genuínas.
Golpes nas Redes Sociais e Grupos de WhatsApp
As redes sociais são um canal comum para a atuação de golpistas durante a Black Friday, que criam perfis falsos para promover produtos com preços fora da realidade e capturar dados pessoais. Da mesma forma, grupos de WhatsApp são usados para disseminar links maliciosos e falsas promoções.
Manter-se vigilante na análise do perfil de lojas e desconfiar de grupos que oferecem muitas ofertas vantajosas é crucial. Comentários suspeitos ou perfis que parecem artificiais são indicações de possíveis fraudes.