As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda, em ajuste após semana de alta volatilidade.
O mercado segue atento aos discursos do presidente do FED. No Brasil, o destaque segue sendo a transição do Governo e notícias sobre esse arcabouço fiscal, afirmou Diego Lima, especialista em renda fixa da Sacre.
Segundo a economista Fernanda Mansano, o texto da PEC pode ser apresentado nesta semana. A equipe econômica ainda discute se o Bolsa Família será fora do teto e de forma definitiva ou não, disse.
Já a Terra Investimentos, em relatório, afirma que a perspectiva é que a ideia de eximir os gastos públicos com programas de transferência de renda das regras fiscais deve ser abandonada após reação negativa do mercado.
Apoiadores do governo ainda esperam que os gastos com o Bolsa Família para o próximo ano estejam fora do orçamento. No cenário otimista, o governo receberia um aval para assumir os gastos além do orçamento nos próximos quatro anos, afirmou.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,698% de 13,728% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 13,750%, de 13,920%, o DI para janeiro de 2025 ia a 13,010%, de 13,305% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,790% de 13,200%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,2960 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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