A arrecadação total das receitas federais no Brasil bateu recorde novamente e alcançou R$ 247,92 bilhões em outubro, representando um crescimento real de 9,77%, corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), em relação ao mesmo mês de 2023. Este foi o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 1995.
No acumulado do ano, entre janeiro e outubro, o montante chegou a R$ 2,217 trilhões, um acréscimo real de 9,69% no mesmo período do ano passado.
Impactos dos tributos administrados
A Receita Federal do Brasil (RFB) informou que, das receitas administradas por ela, a arrecadação foi de R$ 225,23 bilhões em outubro, com aumento real de 9,93%. No acumulado de janeiro a outubro, o valor arrecadado chegou a R$ 2,100 trilhões, com crescimento real de 9,70%.
Fatores que impulsionaram a arrecadação
O crescimento observado pode ser atribuído a diversos fatores:
- Variáveis macroeconômicas: como aumento no consumo e geração de receitas empresariais.
- Retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis: que havia sido reduzida temporariamente.
- Tributação dos fundos exclusivos e atualização de bens e direitos no exterior: conforme a Lei nº 14.754/2023.
Sem considerar pagamentos atípicos, os acréscimos seriam menores, mas ainda significativos: 7,40% no acumulado do ano e 8,87% no mês de outubro.
Para 2025, o aumento da arrecadação fortalece a posição fiscal do governo, mas a continuidade desse desempenho dependerá do cenário macroeconômico, da evolução da política tributária e do comportamento do consumo e investimentos.
*Com informações da agência de notícias CMA.