A Petrobras anunciou, na manhã desta segunda-feira (27), a rescisão do contrato para a venda da refinaria Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), juntamente com seus ativos logísticos associados. A decisão foi motivada pela não conformidade com duas condições precedentes estabelecidas, cujo prazo expirou no último sábado, 25 de novembro.
Em comunicado oficial, a estatal não detalhou as condições não cumpridas, mantendo a informação restrita. Contudo, a Petrobras reiterou seu compromisso com a operacionalidade contínua da Lubnor, assegurando a confiabilidade, disponibilidade das unidades e o zelo pela segurança ambiental e humana.
Possíveis desdobramentos para investidores
Investidores atentos à Petrobras devem considerar os possíveis desdobramentos dessa rescisão. A manutenção da Lubnor sob o controle da estatal pode ter implicações na estratégia de desinvestimento da empresa e no mercado de derivados de petróleo.
Importância da Lubnor no cenário nacional
Localizada em Fortaleza, Ceará, a Lubnor possui capacidade de processamento autorizada de 10,4 mil barris por dia. Destaca-se como uma das líderes nacionais na produção de asfalto e é a única unidade de refino no país a produzir lubrificantes naftênicos, conforme afirmado no comunicado da Petrobras.
Consequências para o setor
A rescisão do contrato pode influenciar dinâmicas no setor de petróleo, com potenciais reflexos nos preços de derivados e na competição entre as refinarias nacionais. Investidores devem monitorar de perto os desdobramentos dessa decisão para ajustar suas estratégias.
Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil
