O dólar fechou em queda de 0,97%, cotado a R$ 5,0970. A moeda norte-americana foi impactada pelas expectativas com a inflação dos Estados Unidos, que será divulgada nesta terça, o que reforçou o clima de maior apetite global ao risco.
Para o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “a expectativa é que o dólar, amanhã, caia ainda mais, chegando no patamar de R$ 5,05”.
De acordo com o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o câmbio está dando sequência ao final da semana passada, com o real em linhas com os emergentes, em um movimento de correção. O cenário continua sendo de dólar acima dos R$ 5,00, até o final do ano”.
“O CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) pode confirmar que a inflação nos Estados Unidos já atingiu o pico, mas também mostrar certa resiliência do núcleo, para convergir à meta de inflação”, explica Rostagno.
Nagem entende que “o mercado dos Estados Unidos deu uma clareada, existe expectativa de menor pressão na inflação. Também há a chance que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) aumente os juros em 0,5 ponto percentual (pp), e isso deve acelerar ainda mais a queda do dólar”.
Paulo Holland / Agência CMA
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