A Fleury S.A. (FLRY3) cresceu 32% em 2024 na comparação anual, registrando um lucro de R$ 616,2 milhões no ano, segundo o balanço divulgado pela companhia nesta quinta-feira (27).
No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 84 milhões no quarto trimestre, um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023.
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Fleury ampliou receita e Ebitda
A receita líquida da companhia somou R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre, aumento de 7,9% na base anual. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 405,5 milhões, também com alta de 7,9%.
A margem Ebitda ficou em 22,1%, com leve retração de 0,1 ponto percentual no trimestre.
O lucro bruto contábil da empresa foi de R$ 453,6 milhões no trimestre, crescimento de 13,2%. No acumulado de 2024, esse valor atingiu R$ 2,1 bilhões, alta de 23,2%.
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Fusão da Fleury com o Grupo Pardini
A companhia destacou a integração com o Grupo Pardini como um marco em 2024, consolidando sua posição no mercado de medicina diagnóstica e ampliando sua presença geográfica. A fusão possibilitou ganhos de eficiência e sinergia operacional.
O Fleury opera em 14 estados, com uma rede de unidades que atende diferentes segmentos de mercado. Além da medicina diagnóstica, a empresa atua na atenção primária, com serviços como vacinação e check-ups, e na atenção secundária e terciária, oferecendo especialidades médicas e procedimentos ambulatoriais.
Distribuição de dividendos
O conselho de administração da Fleury aprovou a distribuição de R$ 254 milhões em dividendos, correspondendo a R$ 0,4661 por ação. Os acionistas com posição até 6 de março terão direito ao pagamento, que será realizado em 9 de maio. As ações passam a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 7 de março.
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Análise do mercado
O Citi avaliou os resultados do Fleury como neutros. A receita bruta veio em linha com as estimativas, impulsionada por um aumento nas vendas, que compensou a desaceleração no segmento B2B.
O banco manteve a recomendação neutra para as ações do Fleury, com preço-alvo de R$ 13, implicando um potencial de valorização de 16,91% em relação ao último fechamento.
Para o BTG Pactual, os resultados foram fracos, mas dentro do esperado. Apesar do crescimento de receita, as margens operacionais permaneceram estáveis. O banco destaca a baixa alavancagem e o bom potencial de geração de fluxo de caixa do Fleury, com yield estimado em 13% para 2025.
O BTG mantém a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 18.
