As commodities registraram movimentos distintos entre 24 de fevereiro e 4 de março, período impactado pelo feriado de Carnaval no Brasil. Entre os destaques estiveram o petróleo, que mostrou uma tendência de queda, e a soja e o milho, que recuaram devido às condições da safra.
Segundo a análise de Luciano Gioielli, do Portal das Commodities, no novo episódio do Market Recap, a guerra comercial entre Estados Unidos e China, além da concorrência chinesa no setor de inteligência artificial, pode influenciar a Bolsa brasileira nesta retomada após o feriado, assim como impactou o mercado de ações nos EUA. Veja a análise na íntegra:
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OPEP+ aumenta oferta e pressiona petróleo
O petróleo seguiu em queda durante o período analisado por Gioielli, refletindo a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de manter o aumento da produção de hidrocarbonetos.
O barril do tipo Brent encontrou suporte nas regiões de US$ 65 e US$ 68, que podem funcionar como limites para novas quedas.
Próximos passos da China influenciarão minério
O minério de ferro tem potencial de alta, dependendo das decisões do Politburo Chinês, órgão do governo responsável por definir as metas econômicas do país.
A China é o maior consumidor da commodity, utilizada na construção civil e na indústria siderúrgica. O mercado espera que o governo anuncie medidas de estímulo ao crescimento, o que pode impulsionar os preços.
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Commodities agrícolas passam por cenário distinto
Na última semana, a soja registrou desvalorização devido à combinação de boa safra e demanda estável. A expectativa é de que os preços continuem pressionados no curto prazo.
O milho também apresentou tendência de queda, influenciado pela safra abaixo do esperado na Argentina e por condições climáticas desfavoráveis. No entanto, a oferta global limitada pode manter os preços sustentados no médio prazo.
O mercado de boi gordo mostrou sinais de recuperação. O suporte na região dos R$ 293, testado em dezembro e novamente em fevereiro e março, pode impulsionar o preço para o patamar de R$ 315. Caso ocorra um rompimento da linha de tendência de baixa, o movimento pode se consolidar nos próximos pregões.
O mercado de café segue instável, sem tendência definida. O cenário de volatilidade impede previsões concretas para os preços no curto prazo.
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