As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em queda, em movimento iniciado na semana passada, à espera da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada amanhã.
“Uma possível explicação para esse melhor resultado é o fato de o Brasil se diferenciar do resto do mundo por estar já na fase final de aperto monetário, enquanto os Estados Unidos e os outros países emergentes ainda estão em meio ao processo de alta de juros”, afirmou a Armor Cpaital, em relatório enviado aos clientes.
O Bank of America, também em relatório, destacou que a decisão e a comunicação do Copom estiveram “em linha com nossa expectativa para o fim do ciclo de aperto”.
“A desaceleração do crescimento global e os efeitos defasados da intensa política monetária sustentam a visão de que há espaço para encerrar o ciclo de aperto agora”, disse a casa. “Esperamos que a Selic permaneça no patamar atual (13,75%) pelo restante do ano. Para 2023, esperamos que o BC corte os juros para 10,50%”, completou.
Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,750% de 13,765% no ajuste anterior
para janeiro de 2025 ia a 11,995%, de 12,100% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,865% de 12,005%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,1250 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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