O dólar fechou esta terça-feira (18) em queda de 0,25%, a R$ 5,67 — menor valor desde 24 de outubro. O movimento foi influenciado pelo alívio no mercado em relação ao projeto de isenção do Imposto de Renda (IR) e pela desvalorização da moeda americana no exterior.
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A isenção do IR já era esperado pelo mercado e a ausência de surpresas ajudou a manter um ambiente estável, explicou Marcos Weigt, head da Tesouraria do Travelex Bank, em entrevista ao Estadão Broadcast.
O texto prevê isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais, com compensação fiscal por meio de mudanças nas alíquotas para rendas superiores a R$ 50 mil e tributação de dividendos acima desse valor.
Como resultado, a moeda americana chegou ao sexto pregão consecutivo de desvalorização frente ao real, com o dólar acumulando uma perda de 4,13% no mês.
Fluxo estrangeiro e juros impulsionam o real
A combinação de um cenário fiscal estável e o fluxo estrangeiro para a bolsa brasileira contribuiu para a valorização do real. Além disso, a taxa de juros elevada no Brasil mantém o país atrativo para investidores.
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Expectativa para Copom e Fed
O mercado segue atento às decisões de política monetária desta semana. O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, deve manter sua taxa de juros entre 4,25% e 4,50%, com foco nas projeções futuras para inflação e juros. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a Selic para 14,25% ao ano.