As taxas longas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em alta neste final de semana em movimento de correção pós decisão do FED em elevar a taxa de juros nos EUA.
Quem explica é Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura: O mercado precificou desinflação muito rápida, com IPCA-15 e dois cortes de combustíveis. Isso tem gerado pressão de queda nos juros mais curtos, disse.
Segundo ele, a curva mais longa estava precificando recessão mais forte lá fora. Queda dos juros globais ajudou DIs, com desmonte muito forte em posições compradas em dólar. Juros anteciparam movimento de suavização do FED, com recessão e commodities em pico, afirmou Borsoi. É uma aposta do mercado, completou.
Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,820% de 13,830% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 12,880%, de 12,840% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,825% de 12,760%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$
5,1920 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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