O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (25) em queda de 0,77%, aos 131.321,44 pontos, após acumular ganhos nas três semanas anteriores. O volume financeiro da sessão foi de R$ 18,5 bilhões.
A queda, segundo especialistas, é atribuída a uma realização de lucros, que acontece antes de uma semana econômica agitada, incluindo novas leituras sobre inflação nos Estados Unidos e a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.
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Além disso, o mercado reagiu a preocupações fiscais e declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Durante um evento em São Paulo, Haddad precisou negar, por meio de redes sociais, interpretações de que o governo poderia flexibilizar metas fiscais.
Mesmo com o recuo no dia, o principal índice da B3 ainda acumula alta de 6,94% em março, superando o avanço de 6,54% registrado em agosto de 2023, quando atingiu sua máxima histórica.
Destaques do Ibovespa
A Vale, ação de maior peso, caiu 0,52%, enquanto a Petrobras recuou 0,25% (ON) e 0,14% (PN). No setor financeiro, o Bradesco foi destaque, registrando alta de 1,23% (ON) e 1,04% (PN).
Entre as maiores altas do dia, ficaram Brava (+10,19%), CVC (+7,07%) e PetroReconcavo (+1,35%). Do outro lado, Embraer (-4,70%), Hapvida (-4,15%) e Rumo (-3,94%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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Cenário externo
Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que agora projeta apenas um corte de juros nos EUA em 2025, reduzindo sua estimativa anterior de dois cortes. Essa sinalização reforça a incerteza sobre a política monetária americana.
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