O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, renovou sua máxima do ano nesta terça-feira (25), rompendo a barreira dos 133 mil pontos. No início da tarde, o índice opera em alta de 1,42%, aos 133.182 pontos, após atingir o maior patamar de 2025, aos 133.471 pontos (alta de 1,64%).
O movimento foi impulsionado pelo aumento do apetite de investidores estrangeiros por ativos brasileiros, o que também refletiu na valorização do real e no recuo dos juros futuros.
A valorização do índice ocorre após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que reforçou o compromisso do Banco Central de levar a inflação de volta para o centro da meta. Apesar do tom mais rígido do documento, o mercado interpretou que o ciclo de alta da Selic pode estar próximo do fim.
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Petrobras e empresa ligadas a commodities sobem no Ibovespa
Entre os destaques do Ibovespa na sessão, as ações ordinárias da Petrobras (PETR4) subiam até 2% após a companhia anunciar a descoberta de hidrocarbonetos no pré-sal da Bacia de Campos. O poço exploratório está localizado a 105 km da costa do Rio de Janeiro, em profundidade d’água de 575 metros.
A valorização das commodities também favoreceu o desempenho da bolsa. O petróleo e o minério de ferro registraram alta, sustentando ganhos de empresas ligadas ao setor. Entre os destaques no pregão estão: Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3), com altas acima dos 3%.
Dólar e juros operam em queda
O dólar operava em queda no mercado à vista, cotado a R$ 5,6867 (-1,14%) às 12h50. A moeda norte-americana chegou a atingir mínima de R$ 5,6781 no fim da manhã, refletindo a desvalorização global do dólar e a alta das commodities.
Os juros futuros recuavam nos principais vencimentos, acompanhando a queda do dólar e dos rendimentos dos Treasuries – títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Confira abaixo a movimentação em tempo real do Ibovespa.