O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta segunda-feira (14), o Ibovespa fechou em alta de 1,39% nesta segunda-feira (14), aos 129.400 pontos, impulsionado pela redução das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
A trégua tarifária anunciada pelo governo norte-americano favoreceu o desempenho de ações de tecnologia e montadoras, refletindo positivamente também em mercados emergentes, como o Brasil.
Bolsas dos EUA sobem com alívio nas tarifas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou medidas que aliviam tarifas para setores como tecnologia e indústria automobilística. O movimento reduziu o temor de uma escalada nas disputas comerciais e ajudou a impulsionar os principais índices em Wall Street.
O Nasdaq, voltado para empresas de tecnologia, subiu 0,64%. O S&P 500, que reúne as 500 maiores companhias dos EUA, avançou 0,79%. Já o Dow Jones, com foco no setor industrial, teve alta de 0,78%.
Dólar recua e ativos de risco sobem
Com a melhora no cenário internacional, os investidores voltaram a buscar ativos considerados de maior risco. O dólar comercial recuou 0,33%, sendo cotado a R$ 5,85. O euro caiu 0,25%, para R$ 6,64.
O bitcoin, criptomoeda associada a ativos de risco, também se valorizou: alta de 1,36%, voltando ao patamar de US$ 84 mil.
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Boletim Focus melhora projeção do PIB
O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, indicou uma leve revisão para cima na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025: de 1,97% para 1,98%.
Já a previsão para o dólar no fim deste ano foi mantida em R$ 5,90, enquanto a projeção para o câmbio em 2025 recuou de R$ 5,99 para R$ 5,97.
Bolsa brasileira vista como “penny stocks”
Em entrevista ao Monitor do Mercado, Einar Rivero, CEO da consultoria Elos Ayta, destacou um ponto de atenção: investidores estrangeiros têm percebido a bolsa brasileira como um mercado de penny stocks.
Esse termo é usado para ações de baixo valor unitário, normalmente com alta volatilidade e menor liquidez. Embora, no Brasil, a maioria das ações esteja acima de R$ 1, a desvalorização do real frente ao dólar faz com que, na visão estrangeira, os papéis negociados por aqui pareçam ser de baixo valor — reduzindo o interesse de grandes investidores internacionais.
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