A Ucrânia se tornou um país associado da Agência Internacional de Energia (AIE) nesta terça-feira, com o objetivo de expandir os esforços para aumentar a segurança energética do país e progredir na transição energética.
Segundo declaração conjuntaassinada pelo Ministro da Energia da Ucrânia, German Galushchenko, e pelo Diretor Executivo da AIE, Fatih Birol, a Ucrânia e a AIE pretendem trabalhar em conjunto para desenvolver políticas e construir capacidade em uma ampla gama de campos relacionados à energia, incluindo análise de mercado, reconstrução do sistema energético, segurança energética, eficiência, transições energéticas aceleradas, hidrogênio e biometano, e dados e estatísticas de energia.
As iniciativas específicas devem ser acordadas em programas de trabalho conjuntos de dois anos.
A Agência concordou em 16 de junho em receber a Ucrânia como o décimo primeiro país associado da AIE, refletindo o “apoio total” da AIE à Ucrânia diante da agressão da Rússia. A decisão do Conselho de Administração destacou o importante papel do país na segurança energética e o apoio da AIE aos seus esforços de reconstrução.
“A AIE trabalha com a Ucrânia há quase duas décadas e, nestes tempos particularmente desafiadores após a invasão não provocada da Rússia, estamos fortalecendo ainda mais o relacionamento para apoiar as significativas necessidades de reconstrução da Ucrânia e ajudá-la a construir um novo futuro energético”, disse Birol.
“A Ucrânia tem um importante papel de segurança energética na Europa e além e estabeleceu metas ambiciosas para aumentar o comércio de energia com a Europa e a transição para energias mais limpas”, acrescentou.
A Ucrânia tornou-se o 11º país associado da organização, juntando-se à Argentina, Brasil, China, Egito, India, Indonésia, Marrocos, Singapura, África do Sul e Tailândia. Existem 31 países membros plenos, incluindo a maioria das grandes economias, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Japão.
Os países membros e associados da AIE representam mais de 75% da demanda global de energia.
Larissa Bernardes / Agência CMA
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