Os contratos futuros do café arábica encerraram a sessão desta segunda-feira (28) em alta na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Nova York (ICE Futures US), renovando os maiores níveis em dois meses e meio. O contrato para julho de 2025 subiu 2,5%, cotado a US$ 4,10 por libra-peso.
O movimento é impulsionado por preocupações com a oferta global, especialmente com a safra brasileira deste ano. O Brasil, maior exportador mundial de café arábica, enfrenta um ciclo de produção prejudicado por longos períodos de estiagem e temperaturas elevadas em 2024.
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Café volta a se aproximar de recorde
O contrato julho ultrapassou a marca simbólica de US$ 4 por libra-peso, aproximando-se do patamar recorde de US$ 4,2510 registrado em fevereiro. Já o contrato para setembro/2025 fechou a 401,90 centavos, com avanço de 2,4%.
A valorização do café também foi favorecida pela desvalorização do dólar frente ao real e a outras moedas emergentes. Um dólar mais fraco tende a aumentar a atratividade de commodities precificadas na moeda americana, como o café, para compradores internacionais.
Oferta limitada sustenta preços
Com o mercado ainda operando sob a mesma estrutura de oferta restrita, a expectativa de uma safra menor no Brasil tem mantido o preço do café em patamares elevados. Após um período de lateralização, os preços voltam a registrar movimentos consistentes de alta.
Nesta manhã, os contratos futuros para o café arábica voltam a subir. Os com vencimento em julho aceleram 0,96%, cotado a US$ 4,14 a libra-peso.