O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo da ação da Eneva para R$ 18, de R$ 16, para incorporar o recente fusão, a oferta secundária de ações, novas estimativas operacionais e crescimento. A recomendação é de compra.Os analistas do BofA consideram que a empresa apresenta oportunidades únicas de crescimento nos próximos dois anos, como o leilão de reserva de capacidade para contratar os 8 GW de geração termelétrica a gás natural previstos na Lei de capitalização da Eletrobras, a compra do polo Bahia Terra, da Petrobras, em parceria com a PetroReconcavo, a fusão com a Focus Energia e o recente follow-on, em que levantou R$ 4,2 bilhões no final do mês passado.
“A avaliação da Eneva é comumente vista como rica quando comparada com as de outras utilities devido à sua história de crescimento e de alocação de capital. Mas ao contrário de outras histórias de crescimento, a valorização da companhia parece não ser impactada pela atual elevação das taxas, pois estimamos que seus ativos contratados valem R$ 11,9 por ação (8% real Ke), ou, em outras palavras,atualmente precificam 52% do valor presente líquido do crescimento de curto prazo. Embora admitamos os riscos de precificar o crescimento incerto, vemos os riscos inclinados para o lado positivo, pois a Eneva tem muitas trajetórias de crescimento nos próximos 24 meses e historicamente apresentou VPL acima das expectativas de novos empreendimentos”, explicaram os analistas.
Cynara Escobar / Agência CMA
Imagem: divulgação
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