O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (6) praticamente estável, com leve alta de 0,02%, aos 133.515,82 pontos. O volume financeiro somou R$ 22 bilhões.
A estabilidade foi impulsionada pela cautela dos investidores diante das decisões importantes sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos. Amanhã (7), na “super quarta”, o Banco Central (BC) e o Federal Reserve (Fed) anunciarão o rumo das taxas.
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Na semana, o índice recua 1,20%. Em maio, a queda é de 1,15%. Já no acumulado de 2025, o índice registra avanço de 11%.
Destaques do Ibovespa
A Petrobras conseguiu recuperar parte da queda de ontem, fechando em alta de 1,57% (PETR3) e 1,65% (PETR4). Vale também subiu, em leve valorização de 0,08%. No setor bancário, as ações operaram em baixa, com Santander puxando o setor (-0,87%).
Entre as maiores altas do dia, ficaram TIM (+6,77%), Brava Energia (+6,74%) e PetroReconcavo (+4,26%). Enquanto isso, BB Seguridade (-7,44%), Minerva (-6,36%) e CVC (-5,94%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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Acompanhe gráfico Ibovespa (em tempo real):
Commodities: petróleo avança e minério se estabiliza
Os contratos futuros de petróleo avançaram com força (3,19% no preço do Brent e de 3,43% no WTI) nesta terça-feira. A alta foi puxada por:
- Recompra de posições vendidas;
- Volta da demanda chinesa após feriado;
- Aumento das tensões no Oriente Médio e Europa Oriental.
No mercado de minério de ferro:
- Dalian (China): contrato para setembro de 2025 fechou estável em 704,50 yuans/tonelada (US$ 96,88);
- Cingapura: contrato para junho subiu 1,18%, a US$ 97,70/tonelada.
Em entrevista ao Estadão Broadcast, Julio Nery, diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), disse que o preço do minério não deve voltar aos US$ 110 registrados no início de 2024. A expectativa para o ano é de que os preços fiquem entre US$ 90 e US$ 105 por tonelada.
