A JBS (JBSS3) anunciou, nesta terça-feira (6), um investimento de R$ 216 milhões em quatro unidades da Seara em Santa Catarina. Os recursos da companhia serão aplicados na ampliação e modernização das plantas localizadas em Itapiranga, Bom Retiro, Itaiópolis e Nova Veneza.
Segundo a companhia, os aportes vão gerar 278 empregos diretos no estado.
Detalhamento dos investimentos da JBS
A unidade de suínos de Itapiranga receberá R$ 98 milhões, com o objetivo de ampliar a capacidade de processamento para 600 animais por dia.
Em Bom Retiro, serão investidos R$ 89 milhões na construção de uma nova granja de produção de matrizes de aves.
A planta de Itaiópolis, dedicada ao processamento de frango, será modernizada com aporte de R$ 15 milhões. O foco será a melhoria do mix de produção.
Já a unidade de Nova Veneza receberá R$ 14 milhões, com o objetivo de aumentar a velocidade de processamento, ampliando a capacidade em 38 mil aves por dia.
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Expectativa para o 1º trimestre
A JBS divulgará seu balanço do primeiro trimestre de 2025 no próximo dia 13, após o fechamento do mercado. De acordo com projeções do BTG Pactual, a companhia deve reportar receita de R$ 112 bilhões, alta de 26% em relação ao mesmo período de 2024, mas queda de 4% em relação ao quarto trimestre.
O EBITDA projetado é de R$ 9,2 bilhões, crescimento de 59% na comparação anual. A margem esperada é de 8,2%.
Destaques e desafios por operação
A operação de carne bovina nos Estados Unidos deve ser o principal desafio do trimestre, com margem negativa estimada em -0,7% e EBITDA de -R$ 240 milhões, impactada por clima adverso e menor oferta de gado.
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Na Austrália, a expectativa é de expansão de margens para 9,7% e EBITDA de R$ 837 milhões. A Pilgrim’s Pride, nos EUA, deve registrar margens de 15,5% e EBITDA de R$ 4,1 bilhões, apoiada por preços mais altos do peito de frango.
A operação de carne suína nos EUA deve apresentar margem de 11,3% e EBITDA de R$ 1,3 bilhão.
No Brasil, a Seara deve ter receita 19% maior e EBITDA de R$ 2,2 bilhões, apesar de leve compressão de margem. Já a divisão de carne bovina brasileira deve crescer 38% em receita e alcançar EBITDA de R$ 1 bilhão.