O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou mudanças significativas no auxílio-doença para o ano de 2025. Com o reajuste do salário mínimo nacional, o valor mínimo do benefício passou a ser de R$ 1.518. Este aumento de 7,5% foi estabelecido por decreto presidencial em dezembro de 2024, visando alinhar os valores pagos aos segurados com a inflação e o custo de vida.
Além do reajuste no valor, o INSS implementou mudanças nas regras de cálculo e nos processos de solicitação do auxílio-doença. Essas alterações buscam agilizar o acesso ao benefício e garantir maior transparência no processo, beneficiando milhões de trabalhadores que dependem desse suporte financeiro durante períodos de incapacidade temporária.
Quais são as novas regras para o auxílio-doença em 2025?

O auxílio-doença é um benefício essencial para trabalhadores que enfrentam afastamentos prolongados por questões de saúde. Em 2025, o INSS introduziu algumas mudanças importantes nas regras de elegibilidade e cálculo do benefício. O valor mínimo do auxílio agora é de R$ 1.518, equivalente ao salário mínimo nacional.
O cálculo do benefício baseia-se na média das contribuições desde 1994, aplicando uma alíquota de 91%. Além disso, a solicitação do auxílio-doença pode ser feita digitalmente através do aplicativo ou site Meu INSS. A perícia médica continua sendo obrigatória, devendo a incapacidade temporária ser comprovada por médicos do INSS.
Como solicitar o auxílio-doença pelo Meu INSS?
O processo de solicitação do auxílio-doença em 2025 foi simplificado com a digitalização. O Meu INSS é a principal ferramenta para iniciar o pedido, disponível tanto como aplicativo quanto como site. O processo é intuitivo, mas requer atenção aos detalhes para evitar atrasos.
- Acesse o Meu INSS com login Gov.br.
- Clique em “Novo pedido” e selecione “Benefício por incapacidade”.
- Preencha os dados solicitados, incluindo informações pessoais e médicas.
- Anexe documentos, como atestados médicos e exames.
- Acompanhe o andamento pelo menu “Consultar Pedidos”.
Após o envio, o INSS agenda a perícia médica, que pode ser presencial ou, em alguns casos, realizada por análise documental. A digitalização reduziu o tempo de espera, mas filas ainda persistem em regiões com alta demanda.
Quais documentos são necessários para a solicitação?
A apresentação de documentos completos é essencial para evitar atrasos na concessão do auxílio-doença. O INSS exige comprovantes que atestem a incapacidade temporária e a regularidade das contribuições previdenciárias. Os documentos obrigatórios incluem:
- RG, CPF ou outro documento de identificação com foto.
- Carteira de trabalho ou comprovantes de contribuição.
- Atestados médicos, laudos e exames recentes.
- Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), se aplicável.
Trabalhadores devem organizar a documentação com antecedência, garantindo que os relatórios médicos sejam claros e detalhados. A falta de informações pode resultar na negativa do benefício ou na necessidade de nova perícia.
Como o INSS está lidando com os desafios na concessão do auxílio-doença?
Apesar dos avanços na digitalização, o INSS enfrenta desafios na gestão do auxílio-doença. Filas para perícias médicas ainda são comuns em algumas regiões, especialmente em cidades com menor estrutura. A alta demanda por benefícios, aliada à escassez de peritos, gera atrasos que afetam trabalhadores em situações vulneráveis.
O “pente-fino” do INSS, intensificado em 2025, também gera controvérsias. Beneficiários convocados para revisão temem a suspensão do pagamento, especialmente em casos de doenças crônicas. O instituto reforça que as revisões visam combater fraudes, mas a comunicação com os segurados precisa ser clara para evitar transtornos.