Os índices futuros em NY operam próximos da estabilidade, enquanto Bolsas na Europa sobem perto de 2% e na Ásia fecharam em baixa.
A preocupação com um cenário de recessão global continua e expectativa hoje gira em torno da divulgação da Ata da última reunião do FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed), que trará mais informações sobre o desempenho da economia e como o BC americano age para controlar a inflação.
A preocupação com um cenário de recessão global continua e expectativa hoje gira em torno da divulgação da Ata da última reunião do FOMC, o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed), que trará mais informações sobre o desempenho da economia e como o BC americano age para controlar a inflação.
Petróleo ensaia recuperação após a maior queda desde março. O S&P 500 futuro opera estável, o Stoxx Europe 600 sobe 1,6%, o Nikkei recuou 1,2% e o Shanghai -1,4%. Na Ásia, Bolsas seguiram o desempenho de ontem em NY com temor de recessão e reagem aos novos surtos de covid-19 na China, com testes em massa em Xangai.
• S&P 500 Futuro estável
• STOXX 600 +1,6%
• FTSE 100 +1,7%
• Nikkei 225 -1,2%
• Shanghai SE Comp. -1,4%
• MSCI EM -0,9%
• Dollar Index +0,2%
• Yield 10 anos +1,6bps a 2,8218%
• Bloomberg Comdty Index +0,3%
• Petróleo WTI +0,3% a US$ 99,84 barril
Na zona do euro, as vendas no varejo subiram 0,2% em maio ante abril. Além da ata do FOMC, às 15h, a agenda do dia concentra nos EUA a divulgação do PMI composto de junho, às 10h45, e relatório Jolts de vagas de trabalho em aberto em maio, às 11h. Mais cedo, às 10h, o presidente do Fed de NY, John Williams, fala em evento.
O petróleo WTI sobe 0,3%, a US$ 99,8 o barril, após tombo superior a 8% ontem. O minério de ferro recua com temor de recessão e casos de covid na China, que renovam as preocupações de novas medidas de isolamento social.
O bitcoin cai 1,70%, a US$ 20,1 mil.
No Brasil,
O dia é de agenda vazia de indicadores econômicos. Ontem à noite, o relator da PEC dos benefícios na Câmara, o deputado Danilo Forte, deu parecer favorável à aprovação do projeto da forma que veio do Senado, mantendo assim o impacto fiscal de R$ 41,3 bilhões. Porém, a votação foi adiada com pedido de vista da oposição e deve acontecer na quinta-feira. Depois da votação na comissão especial, o texto será submetido a dois turnos de votação no plenário da Câmara.
O temor de um aumento dos gastos com ampliação dos benefícios da PEC, recessão global e baixa do petróleo levaram o Ibovespa ontem a cair 2,14% na mínima do dia. Porém, o índice fechou com leve queda de 0,32%, aos 98.295 pontos com virada para o positivo em NY. O Dólar subiu 1,2%, a R$ 5,389. No pré-mercado de NY agora há pouco, o EWZ, principal ETF brasileiro, operava estável. Os ADRs da Vale subiam 1% e os da Petrobras (PBR) caíam 1,5%.
No noticiário corporativo, os grupos Votorantim e Itaúsa se tornaram os controladores da CCR, após compra de 14,86% da Andrade Gutierrez. O negócio foi concluído ontem por R$ 4,1 bilhões. A Petrobras concluiu a venda de participação de 28% na Deten Química, em Camaçari (BA), para Cepsa por R$ 585 milhões. A Hypera está em negociação com grupo NC e Eurofarma para combinação de negócios, segundo o site Pipeline. A Ambipar levantou US$ 168 milhões para financiar a Response e pretende listar a empresa, de prevenção e gerenciamento de acidentes ambientais, nos EUA, conforme o site Brazil Journal.