O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (15) em alta de 0,66%, aos 139.334 pontos, renovando seu recorde de fechamento — que havia sido registrado dois dias atrás. O volume financeiro foi de R$ 25,2 bilhões.
A alta foi impulsionada pelas ações da Vale e de grandes bancos. No setor bancário, os destaques foram Itaú (PN +1,34%) e Bradesco (ON +0,68%, PN +0,99%). A mineradora subiu 1%.
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Durante a sessão, circularam rumores sobre novos pacotes fiscais, com possível aumento de gastos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou as especulações e reafirmou o compromisso com a meta fiscal.
Na semana, o índice acumula alta de 2,07%. No mês, sobe 3,16%. Em 2024, o avanço é de 15,84%.
Destaques do Ibovespa
Com a forte correção do petróleo, que caiu 2%, a Petrobras teve desempenho misto: as ações ordinárias subiram 0,32% e as preferenciais caíram 0,13%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Yduqs (+6,82%), BRF (+4,78%) e Vivara (+4,68%). Enquanto isso, CVC (-6,72%), Azul (-5%) e IRB (-3,37%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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Acompanhe gráfico Ibovespa (em tempo real):
Juros e câmbio: dólar sobe, curva de juros recua
No mercado de juros, a curva dos contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) chegou a subir à tarde, mas encerrou o dia em baixa. Já o dólar à vista subiu 0,82%, encerrando a sessão cotado a R$ 5,6788.
Em entrevista ao Estadão Broadcast, Bruno Shahini, especialista da Nomad, disse que o desempenho da moeda reflete o fluxo externo desfavorável e dados domésticos mais fracos, como as vendas no varejo, que vieram abaixo das expectativas.