O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta segunda-feira (19), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em sua máxima histórica, aos 139.636 pontos, com alta de 0,32%.
Durante o dia, o índice chegou a ultrapassar os 140 mil pontos, impulsionado pelo fluxo de capital estrangeiro em direção aos mercados emergentes.
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O dólar à vista encerrou o dia com queda de 0,25%, cotado a R$ 5,65. A desvalorização da moeda americana reflete o movimento de saída de capital dos Estados Unidos para países emergentes, como o Brasil.
Esse movimento ganhou força após a agência de classificação de risco Moody’s rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos de AAA para AA1.
A nota AAA é considerada a mais segura para investidores, e sua perda reduz a atratividade dos títulos do Tesouro americano, incentivando a busca por retornos mais altos em outros mercados.
Bolsas nos EUA oscilam, e índice de volatilidade sobe
Nos Estados Unidos, os principais índices acionários oscilaram ao longo do dia. O Nasdaq, focado em tecnologia, fechou praticamente estável, com alta de 0,02%. O S&P 500 subiu 0,09%, enquanto o Dow Jones avançou 0,32%.
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Já o índice VIX, conhecido como “índice do medo” por medir a expectativa de volatilidade no mercado, teve alta expressiva de 5,28%. Esse movimento costuma indicar maior incerteza entre os investidores. O ouro, considerado ativo de proteção em momentos de incerteza, também subiu 1,47%.
Gripe aviária preocupa setor agroexportador
No Brasil, o avanço da gripe aviária em criadouros comerciais preocupa o setor agropecuário. O estado de Goiás, quarto maior produtor de aves do país, decretou situação de emergência zoossanitária preventiva nesta segunda.
O surto pode ter impactos sobre as exportações de carne de frango, especialmente após a fusão recente entre Marfrig e BRF, que formaram a terceira maior produtora global do setor. A situação pode afetar a performance de ações ligadas ao agronegócio.
Alta do PIB pode limitar cortes de juros
No campo político e econômico, o Ministério da Fazenda elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025, de 2,3% para 2,4%.
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Embora o crescimento mais forte indique aquecimento da economia, esse cenário pode reduzir o espaço para cortes na taxa básica de juros (Selic), pois o crescimento acelera a inflação.