A XP reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,236 bilhão no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2024 e alta de 2% frente ao quarto trimestre do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (20).
O lucro ajustado exclui efeitos pontuais, como encargos sociais e ativos fiscais diferidos ligados a Performance Stock Units (PSUs) que expiraram sem serem emitidas.
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O lucro por ação (LPA) subiu 24% em 12 meses e 3% na comparação com o trimestre anterior, alcançando R$ 2,29. A alta foi impulsionada por programas de recompra de ações, já concluídos, cujos papéis foram integralmente cancelados.
Receita avança, mas cai na base trimestral
A receita bruta somou R$ 4,557 bilhões, alta de 7% na comparação anual. Em relação ao quarto trimestre de 2024, houve queda de 4%. A receita líquida, que exclui custos e impostos, foi de R$ 4,345 bilhões — avanço de 7% em 12 meses, mas retração de 3% na comparação com o trimestre anterior.
Segundo a companhia, o desempenho está em linha com a meta anual de crescimento de pelo menos 10%.
Indicadores de rentabilidade da XP sobem
O Retorno sobre o Patrimônio Médio (ROAE, na sigla em inglês) foi de 24,1% no trimestre. O indicador subiu 68 pontos-base frente ao último trimestre e 340 pontos-base em 12 meses. O ROAE mede o quanto a empresa lucra em relação ao capital próprio investido.
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Já o Retorno sobre o Patrimônio Tangível (ROTE), que exclui ativos intangíveis e ágio de aquisições para facilitar comparações com concorrentes, chegou a 30,2%. O aumento foi de 101 pontos-base no trimestre e de 474 pontos-base em um ano.
O ROTE é usado como uma proxy do retorno marginal sobre o capital investido, ou seja, indica o potencial de retorno dos novos investimentos feitos pela empresa.
Captação líquida e ativos sob custódia
A captação líquida da XP foi de R$ 24 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 7% em 12 meses e queda de 19% ante o quarto trimestre.
Os ativos sob custódia totalizaram R$ 1,328 trilhão, crescimento de 13% na comparação anual e de 3% no trimestre.
A empresa passou a divulgar uma nova métrica de ativos sob gestão que inclui recursos provenientes de distribuição, administração e gestão. A soma desses ativos se aproxima de R$ 1,8 trilhão.