As bolsas europeias encerraram a sessão sem uma direção única, enquanto os investidores ponderam os desdobramentos da guerra em curso no Oriente Médio. O conflito na Faixa de Gaza continua a gerar volatilidade nos mercados globais, aumentando o risco de envolvimento de outros países. Recentemente, houve alguns eventos que ofereceram alguma esperança de um acordo, como a libertação de dois reféns israelenses e a entrada de comboios de ajuda humanitária em Gaza. No entanto, os conflitos entre Israel e o Hamas persistem, e a possibilidade de um novo front se abrir na fronteira libanesa preocupa cada vez mais.
- FTSE 100 (Londres) fechou em queda de 0,36%, atingindo 7.375,61 pontos;
- DAX (Frankfurt) cedeu 0,03%, encerrando o dia com 14.793,60 pontos;
- Já em Paris, o CAC 40 (Paris) apresentou um ganho de 0,51%, chegando a 6.850,90 pontos;
- FTSE MIB (Milão) subiu 0,80%, alcançando 27.575,54 pontos;
- Ibex 35 (Madri) perdeu 0,35%, encerrando a sessão com 8.997,20 pontos;
- PSI 20 (Lisboa) perdeu 0,19%, chegando a 6.027,70 pontos.
Michael Hewson, analista-chefe de Mercados da CMC Markets, destacou: “No entanto, a troca de tiros entre Israel e o Hamas continuou, enquanto a perspectiva de uma nova frente na fronteira libanesa se torna uma preocupação cada vez maior, à medida que as forças israelenses trocam tiros com o Hezbollah.”
Índice de confiança do consumidor da zona do euro apresenta queda
Os mercados europeus também estiveram atentos ao índice de confiança do consumidor na zona do euro, que registrou uma queda para -17,9 na leitura preliminar de outubro. Esse resultado ficou abaixo das expectativas dos analistas, que aguardavam uma queda para -18. A queda no índice de confiança sugere que as medidas de aperto monetário podem estar começando a surtir efeito, o que abre espaço para uma postura mais “dovish” por parte do Banco Central Europeu (BCE).
Destaques no mercado
Entre os destaques do dia, o papel da empresa suíça Roche registrou uma queda de 0,69% após o anúncio da compra da Telavant Holdings, uma empresa da Roivant Sciences e da Pfizer, em um negócio avaliado em US$ 7 bilhões.
A ação da Eni avançou 0,44% em Milão, impulsionada pela notícia de que a empresa assinou um contrato de longo prazo com a QatarEnergy LNG NFE para o desenvolvimento do projeto North Field East (NFE) no Qatar. Esse projeto tem como objetivo fornecer até 1,5 bilhão de metros cúbicos por ano de gás natural liquefeito (GNL).
Imagem: Piqsels