Em uma favela de São Paulo, Brasil, um menino corria pelas ruas com uma bola nos pés, sonhando em conquistar o mundo. Esse era Marcos Evangelista de Morais, nascido em 7 de junho de 1970, conhecido como Cafu, que se tornou o maior lateral-direito da história. De São Paulo FC a AC Milan, ele encantou com sua velocidade e paixão. Sua história é uma celebração de superação, talento e um legado que inspira gerações, dos campos brasileiros às finais de World Cup.
Quem é Cafu?
Cafu cresceu no Jardim Irene, uma favela de São Paulo, filho de Joaquim Morais, um ex-jogador amador, e Célia Morais, uma dona de casa. Um dos seis filhos, jogava futsal e futebol de rua, ganhando o apelido “Cafu” em homenagem a Cafuringa, um ponta brasileiro. Estudou até o ensino fundamental, mas o futebol era seu foco. Casado com Regina de Morais, tem três filhos, incluindo Wellington, que tentou carreira no futebol. Fundador da Fundação Cafu, ele apoia crianças carentes desde 2004. Aposentado em 2008, é embaixador da FIFA e vive entre São Paulo e Itália, orgulhoso de suas raízes.
Como Cafu começou sua carreira?
Aos 7 anos, Cafu entrou em uma escolinha de futebol, mas enfrentou rejeições de clubes como Corinthians e Santos. Em 1988, ingressou na base do São Paulo FC, onde venceu a Copa São Paulo de juniores. Sob o comando de Telê Santana, mudou de meia para lateral-direito, estreando no time principal em 1989. Em 1992, foi titular na conquista da Copa Libertadores, solidificando sua posição. Em 1995, transferiu-se para o Real Zaragoza por €1.5 milhão, vencendo a Cup Winners’ Cup. Após breves passagens por Juventude e Palmeiras, assinou com a Roma em 1997, onde ganhou o apelido Il Pendolino (“O Trem Expresso”) por sua velocidade.
Quais times Cafu jogou?
Cafu teve uma carreira brilhante, conforme o cartão de esportes acima. Pelo São Paulo FC (1989-95), jogou 272 partidas, marcando 38 gols. No Real Zaragoza (1995), disputou 16 jogos. Pelo Juventude (1995) e Palmeiras (1996), teve passagens curtas, com 35 e 36 jogos, respectivamente. Na Roma (1997-2003), fez 163 jogos na Serie A, com 5 gols e 1 assistência. No AC Milan (2003-08), jogou 119 partidas, marcando 4 gols. Pela Seleção Brasileira (1990-2006), disputou 142 jogos, com 5 gols e 1 assistência, conforme Soccerway. Cafu também treinou com o Yokohama F. Marinos, mas recusou a transferência.
Quais são as conquistas de Cafu?
Cafu conquistou 24 troféus em sua carreira, conforme Sportskeeda. Abaixo está a lista completa de suas conquistas por clube e seleção:
- Campeonato Paulista (1989) – São Paulo FC.
- Campeonato Brasileiro (1991) – São Paulo FC.
- Copa Libertadores (1992) – São Paulo FC.
- Intercontinental Cup (1992) – São Paulo FC.
- Copa Libertadores (1993) – São Paulo FC.
- Intercontinental Cup (1993) – São Paulo FC.
- Supercopa da Libertadores (1993) – São Paulo FC.
- Recopa Sul-Americana (1993) – São Paulo FC.
- Recopa Sul-Americana (1994) – São Paulo FC.
- FIFA World Cup (1994) – Seleção Brasileira.
- Cup Winners’ Cup (1995) – Real Zaragoza.
- Copa América (1997) – Seleção Brasileira.
- FIFA Confederations Cup (1997) – Seleção Brasileira.
- Copa América (1999) – Seleção Brasileira.
- Serie A (2001) – Roma.
- FIFA World Cup (2002) – Seleção Brasileira.
- Serie A (2004) – AC Milan.
- Supercoppa Italiana (2004) – AC Milan.
- UEFA Champions League (2007) – AC Milan.
- UEFA Super Cup (2007) – AC Milan.
- FIFA Club World Cup (2007) – AC Milan.
- Campeonato Paulista (1991) – São Paulo FC.
- Campeonato Paulista (1992) – São Paulo FC.
- South American Footballer of the Year (1994) – Individual.
Quais são as fontes de renda e o patrimônio de Cafu?
Cafu acumulou riqueza significativa. No AC Milan, ganhou cerca de €3 milhões anuais, e na Roma, €2 milhões por temporada, segundo Capology. Patrocínios com Nike e Adidas rendiam €1 milhão por ano. Ele investiu em imóveis, incluindo apartamentos de luxo em São Paulo e uma villa em Milão, avaliados em €10 milhões. A Fundação Cafu, criada em 2004, atrai parcerias, mas foca em filantropia. Cafu também lançou uma linha de produtos imobiliários premium. Sua carreira gerou $15 milhões em salários, per Capology. Em 2025, seu patrimônio é estimado entre $20-$25 milhões, segundo Sportskeeda e Celebrity Net Worth.
Curiosidades sobre Cafu?
- Apelido inspirado: Ganhou o nome “Cafu” em homenagem ao ponta Cafuringa, ídolo dos anos 70.
- Rejeições iniciais: Foi recusado por Corinthians, Santos, e Palmeiras antes de entrar no São Paulo.
- Futsal no início: Jogou futsal por dois anos, desenvolvendo sua habilidade técnica.
- Mudança de posição: Telê Santana o transformou de meia em lateral-direito no São Paulo.
- Gol final: Marcou em seu último jogo pelo AC Milan, uma vitória de 4-1 contra Udinese em 2008.
- World Cup único: É o único jogador a disputar três finais consecutivas de World Cup (1994, 1998, 2002).
- Il Pendolino: Ganhou o apelido “Trem Expresso” na Roma por sua velocidade.
- Fundação Cafu: Criou a fundação em 2004, ajudando 950 crianças no Jardim Irene.
- FIFA 100: Foi incluído na lista de Pelé dos 125 maiores jogadores vivos em 2004.
- Capitão do penta: Liderou a Seleção Brasileira como capitão na World Cup 2002.
- Homenagem italiana: Está no Hall da Fama da Roma e do AC Milan.
- Toque mágico: Seu controle contra Marrocos na World Cup 1998 é icônico.
- Fã de samba: Toca pandeiro em eventos no Jardim Irene.
- Inspiração em ídolos: Cita Djalma Santos como referência para sua posição.
- Embaixador FIFA: Representa a FIFA em eventos globais desde 2008.
Qual é o impacto cultural e o legado de Cafu?
Cafu é uma lenda do futebol. Sua trajetória no São Paulo FC, com duas Copa Libertadores, elevou o clube a potência global. Na Roma, sua parceria com Francesco Totti na conquista da Serie A 2001 inspirou torcedores, que o chamavam de Il Pendolino. No AC Milan, sua atuação na Champions League 2007, vencendo o Liverpool, é celebrada em redes sociais como “mestre da defesa”. Pela Seleção Brasileira, seus 142 jogos e o título de 2002 como capitão marcaram o “Penta”, com fãs destacando sua liderança. A Fundação Cafu transformou vidas no Jardim Irene, apoiando 950 crianças. Aos 54 anos, Cafu deixa um legado de velocidade, disciplina e filantropia, inspirando laterais como Dani Alves e mostrando que o futebol pode mudar vidas.