O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (29) em leve baixa de 0,25%, aos 138.533,70 pontos. O volume financeiro foi de R$ 18 bilhões. A variação durante o dia foi contida, oscilando cerca de 1,1 mil pontos entre a mínima (137.993,33) e a máxima (139.108,26).
A queda foi impactada por novos dados sobre o mercado de trabalho brasileiro, que mostraram aquecimento da economia e geraram pressão sobre a curva de juros futuros. Esse movimento ocorreu mesmo com o recuo dos rendimentos dos Treasuries, os títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
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Dois dados deram o tom do dia: o Caged de abril, divulgado ontem (28), e a Pnad Contínua, divulgada nesta manhã. A taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril de 2025 ficou em 6,6%, abaixo das expectativas do mercado. Foi o menor nível para o período desde o início da série histórica.
Embora o número indique um mercado de trabalho aquecido, especialistas apontam que o ritmo de criação de vagas dá sinais de desaceleração.
Além dos dados econômicos, investidores monitoraram possíveis impactos fiscais. A confiança do mercado em relação ao cumprimento das metas fiscais pelo governo segue baixa, o que contribui para a alta dos juros futuros e impacta setores mais sensíveis ao crédito.
Destaques do Ibovespa
A Vale, ação de maior peso no Ibovespa, avançou 0,07%. A Petrobras teve desempenho misto: as ações ordinárias subiram 0,12%, enquanto as preferenciais caíram 0,60%. O setor bancário recuou, com Banco do Brasil (-1,58%) liderando as perdas.
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Entre as maiores altas do dia, ficaram Petz (+2,38%), Marfrig (+2,13%) e Cosan (+2,07%). Por outro lado, Azul (-6,80%), Magazine Luiza (-4,92%) e Minerva (-3,83%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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