O mercado de criptomoedas começou a semana com forte volatilidade, influenciado pela escalada da tensão geopolítica entre Israel e Irã. O conflito levou o bitcoin a cair até a faixa dos US$ 102.800 no sábado (14).
Alan dos Santos, analista da PhiCube, explica que mesmo com essa pressão, a moeda digital se manteve acima de uma região de suporte técnico, na casa dos US$ 101 mil a US$ 101.300.
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Atualmente, o ativo tenta formar um “pivô de alta” — padrão gráfico que sinaliza possível retomada da valorização. Caso supere a região de resistência entre US$ 111 mil e US$ 112 mil, o ativo pode buscar novamente os topos anteriores.
No novo episódio do Radar Cripto, o especialista analisa o gráfico da criptomoeda e explica os prováveis cenários para a semana. Ele também olha duas altcoins (criptomoedas alternativas) que merecem atenção. Confira:
Oportunidades fora do bitcoin
O Ethereum, segunda maior criptomoeda do mercado, continua consolidado abaixo da faixa dos US$ 2.750. O ativo não consegue sustentar movimentos acima desse patamar, indicando dificuldade de retomada no curto prazo. Para Santos, é preciso observar melhor o ativo para identificar oportunidades.
Já Solana apresenta um sinal técnico mais fraco. Apesar de ter respeitado o suporte na região dos US$ 145, o ativo começa a formar topos e fundos descendentes, indicando tendência de baixa.
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Caso o ativo perca o suporte de US$ 140, há possibilidade de recuo até a faixa dos US$ 115 a US$ 117. Para reverter esse cenário, seria necessário romper a resistência em US$ 167 e formar um novo pivô de alta.
Risco geopolítico exige cautela dos investidores
O ambiente de incerteza internacional tem elevado o risco do mercado, exigindo atenção redobrada dos investidores, segundo o analista. Ele explica que em momentos de maior tensão, a volatilidade das criptomoedas tende a se acentuar, especialmente entre as altcoins (moedas alternativas ao Bitcoin).