O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Nesta segunda-feira (23), apesar de um ataque do Irã a uma base americana no Catar, os mercados reagiram de forma inesperada.
Em vez de queda, as principais bolsas dos Estados Unidos encerraram o dia em alta, enquanto o petróleo teve forte desvalorização. O movimento surpreendeu analistas e investidores, que interpretaram a ação como um possível sinal de disposição do Irã para negociar com os Estados Unidos e Israel.
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O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, subiu 0,89%. O S&P 500 avançou 0,96% e o Nasdaq teve alta de 0,94%.
Segundo analistas, a reação positiva veio após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar em sua rede social que o Irã havia avisado com antecedência sobre o ataque, o que permitiu a evacuação da base e evitou vítimas.
Petróleo cai quase 9%
O petróleo tipo Brent, referência global, caiu 8,95% no dia. A forte queda refletiu a percepção de que o risco de uma escalada militar no Oriente Médio pode estar diminuindo.
Para o mercado, a possibilidade de uma resolução diplomática reduz a pressão sobre a oferta global de petróleo, especialmente considerando a posição estratégica do Irã na produção e no transporte da commodity.
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Impactos no Brasil
No Brasil, o Ibovespa — principal índice da Bolsa brasileira — recuou 0,41%, em movimento contrário ao das bolsas americanas. Parte dos investidores globais redirecionaram recursos para ativos nos EUA, considerados mais seguros neste momento.
Já o dólar caiu 0,39%, sendo cotado a R$ 5,50, com o real se valorizando frente à moeda americana.
Atenção aos fertilizantes
Além do petróleo, o conflito também afeta o mercado de fertilizantes. Grande parte da matéria-prima usada na produção mundial desses insumos transita pelo Estreito de Ormuz, região estratégica na costa iraniana.
O Brasil importa cerca de 85% dos fertilizantes utilizados na produção agrícola. Qualquer interrupção no fornecimento pode impactar diretamente as próximas safras de soja e milho, especialmente neste período de compra de insumos.
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